Câmara de Lajeado adia votação sobre retorno do AI no estacionamento rotativo

Projeto teve 21 emendas e pedido de vista


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O novo projeto de lei que trata sobre o estacionamento rotativo, que esteve na Ordem do Dia da sessão desta terça-feira (22) da Câmara de Vereadores de Lajeado, não foi votado. A matéria teve pedido de vista pelo líder do governo na casa, Mozart Lopes (PP). Conforme Lopes, a proposta teve 21 emendas, por isso, o executivo optou por avaliar as sugestões dos parlamentares e reeditar o texto, que em breve, deverá retornar para a Câmara. O projeto traz de volta a cobrança de R$ 20 pelo Aviso de Irregularidade (AI), aplicado quando o condutor não paga, excede o limite de tempo comprado pelo estacionamento ou o limite máximo para ocupar uma vaga, que é de duas horas.

O valor do AI é equivalente ao preço de uma hora de estacionamento, atualmente R$ 2, e poderá com isto, vir a ser reajustado. A novidade é que se o AI for quitado dentro de 15 dias na sede da Stacione ou em um posto autorizado, o valor será convertido em créditos para utilização no rotativo. Também tiveram pedido de vista, a isenção de empresa do pagamento de taxa de liberação de licença e o veto do executivo as alterações propostas pelos vereadores ao Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos Municipais. Os vereadores aprovaram duas aberturas de crédito suplementar e especial e duas denominações de ruas.

Vereadores criticam falta de infraestrutura para ocupação de residenciais Novo Tempo

Na parte dos pronunciamentos, os vereadores criticaram a falta de infraestrutura urbana no bairro Santo Antônio, no entorno dos residenciais Novo Tempo I e II, projeto habitacional realizado através do programa federal Minha Casa, Minha Vida. Nílson Do Arte (PT), citou a falta de linha de ônibus. “Não há linha de ônibus naquela região. Serão mais de 400 famílias que precisarão deste serviço. Sugiro que a prefeitura cobre da empresa Ereno Dörr a ampliação do itinerário”, disse. Do Arte também alertou para a contaminação de um córrego por dejetos de esgoto. “O esgoto dos residenciais está sendo despejado em um córrego. Moradores relatam que havia peixes naquele córrego. Hoje não tem mais. Já informei a Secretaria de Meio Ambiente sobre a situação, mas nenhuma medida foi tomada”, finalizou. Paulo Tori (PPL), também cobrou melhores condições de infraestrutura. “Não tem Posto de Saúde, não tem área de lazer, não tem quebra-molas nas ruas. Se hoje já está ruim, imagina quando os residenciais forem ocupados pelas 448 famílias?” questionou. O presidente da casa, Waldir Blau (PMDB), disse que irá agendar reunião com o Secretário Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social, Lorival Silveira. “Vamos agendar para breve, uma reunião com o Lorival, para que ele nos informe se a prefeitura tem algum projeto para melhorar a estrutura nas imediações dos residenciais”, antecipou o presidente.LF.

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