Câmara de Lajeado aprova contratação temporária de professores

Direção do HBB pede aumento de repasse mensal


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Mediante acordo de lideranças, a Câmara de Vereadores de Lajeado aprovou, na sessão desta quinta-feira (15), a contratação temporária de 42 professores e um monitor de creche, para atender a demanda dos ensinos fundamental e infantil; Autorização para o custeio de 12 bolsas de estudo, afim de viabilizar a contratação de estagiários para a Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública (Alsepro). Os estagiários serão alocados na Brigada Militar, Polícia Civil, Presídio Estadual e Corpo de Bombeiros. O valor a ser empenhado para cada bolsa é de R$ 1.082, durante 12 meses; Repasse de recursos do Fundeb à Slan. Por fim, abertura de crédito especial de R$ 509 mil. O recurso servirá para atender despesas do projeto Educação Infantil, Manutenção de Novas Turmas. Os vereadores também aprovaram o envio de Moção de Apoio em solidariedade ao agricultores da região, atingidos pela crise no setor leiteiro.

Pronunciamentos

Na parte dos pronunciamentos, Paulo Tori (PPL), reclamou serviço de conservação de ruas. “O mato está tomando conta, sem falar nas péssimas condições de trafegabilidade de algumas vias”, disse. Mozart Lopes (PP), falou sobre o Projeto de Lei 020, que deu entrada nesta semana na casa, e possibilita a abertura do comércio aos domingos. “Quando o Maxxi Atacado manifestou interesse em vir para Lajeado, no governo Carmem Regina, enfrentei desgaste com alguns setores, que diziam que o Walmart iria acabar com os pequenos comércios. Todos sobreviveram e hoje compram do Maxxi em atacado para revender no varejo. Agora, uma grande rede do varejo, poderá se instalar no município, desde que o projeto que autoriza a abertura do comércio aos domingos seja aprovado. Cabe ressaltar que os trabalhadores terão todos só seus diritos assegurados. Será um grande avanço para a economia de Lajeado, com crianção de 150 vagas emprego e aumento da arrecadação de impostos para os cofres públicos”, comentou. Carlos Ranzi (PMDB), detalhou pedido de informações sobre os prédios alugados pelo município. “Só com dois espaços alugados pela Sedetag, são gastos R$ 50 mil por ano. A sede da Uambla também é alugada e a entidade sequer está funcionando. Precisamos reavaliar a necessidade deste alugueis”, sugeriu. Neca Dalmoro (PDT), alertou os pais, professores e autoridades para um novo jogo virtual envolvendo crianças e adolescentes. “Depois do Baleia Azul, agora é a vez do Desafio do Desodorante. Uma criança de sete anos morreu no Rio de Janeiro ao participar deste jogo. É algo preocupante e temos que controlar o que nossos filhos estão acessando na internet. Ontem ocorreu no Rio de Janeiro, amanhã isso pode acontecer aqui em Lajeado”. Éder Sphor (PMDB), anunciou a ampliação das vagas de alunos do Projeto Vida do bairro Moinhos. “Foram feias mudanças no prédio, que vão possibilitar a construção de novas salas de aula, aptas para receber, pelo menos, mais 50 crianças”. Waldir Gisch (PP), falava sobre serviço de limpeza urbana, quando passou mal e deixou o plenário. De acordo com a assessoria do vereador, Gisch sofreu uma elevação súbita da pressão arterial. Após reestabelecer-se, o progressista retornou ao plenário.

HBB pede reajuste do convênio com o município

Antes do expediente ordinário, os vereadores receberam a diretoria do Hospital Bruno Born. Na oportunidade, o Diretor Executivo da casa de saúde, Cristiano Dickel, fez a prestação de contas do hospital e elencou as dificuldades de manutenção dos serviços, desde que Lajeado encampou a Gestão Plena da Saúde. A medida, segundo o executivo, teria incidido negativamente nos repasses de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) para o Bruno Born. Para amenizar a situação, Dickel sugeriu incremento no convênio entre prefeitura e hospital. Atualmente, são repassados cerca de R$ 400 mil. O valor poderia ser reajustado para R$ 500 mil mensais, sendo que R$ 50 seriam complementados com verba do orçamento da Câmara de Vereadores. Nilson Do Arte (PT), disse que a sugestão é viável, porém, exige uma contrapartida do hospital. “Se confirmarmos o reajuste, a casa de saúde terá que se comprometer a, pelo menos, diminuir a fila de pacientes que aguardam por cirurgias eletivas”. Carlos Ranzi (PMDB), lembrou que no ano passado, o legislativo destinou R$ 2 milhões do orçamento próprio para a área da saúde. Legislativo e executivo devem se reunir para discutir a possibilidade. A Câmara recebe nos próximos dias, o projeto que renova o convênio com o Hospital Bruno Born.LF

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