No maior estudo já realizado sobre análise de imagens de um tipo específico de tomografia, pesquisadores dos Estados Unidos perceberam diferenças nos cérebros de mulheres e homens. Os delas se mostraram mais ativos que os deles.
Ao analisar 46 mil tomografias computadorizadas por emissão de fóton único – técnica que utiliza radiação gama para analisar imagens – a pesquisa percebeu que o cérebro feminino é “significativamente” mais ativo em algumas áreas que o dos homens.
Importância de analisar gêneros
Embora, possa soar apenas como guerra dos sexos, o estudo defende que estudar a diferença de cérebros sob o aspecto do gênero é importante porque o Alzheimer afeta homens e mulheres de modo distinto.
“As mulheres têm taxas significativamente mais altas de Alzheimer, depressão e distúrbios de ansiedade, enquanto os homens têm taxas mais altas de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e problemas relacionados à conduta”, aborda a pesquisa.
Esses fatores agregam risco de Alzheimer e, para a equipe de pesquisa, “definir precisamente a base fisiológica e estrutural das diferenças de gênero na função cerebral irá iluminar a doença de Alzheimer”.
Mais de 25 mil cérebros estudados
No início, os pesquisadores não tinham tanta intenção de analisar cérebros de homens e mulheres separadamente. A ideia foi analisar 119 voluntários saudáveis e 26 mil pacientes com condições psiquiátricas variadas como traumas cerebrais, transtorno bipolar ou esquizofrenia.
No total, 128 regiões cerebrais foram analisadas enquanto os voluntários estavam em situações normais e em períodos de maior concentração.
Fonte: Vix