Comércio não vai abrir todos os domingos, mas somente em datas especiais, diz presidente do Sindilojas

Para Giraldo Sandri, a abertura de portas aos domingos em Lajeado será de acordo com a resposta dos clientes.


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Giraldo Sandri e Sílvio Fröhlich, do Sindilojas (Foto: Tiago Silva)

O presidente do Sindilojas Vale do Taquari, Giraldo Sandri, e o diretor do Conselho de Relações do Trabalho da associação, Sílvio Fröhlich, ressaltaram em entrevista à Rádio Independente nesta terça-feira (27) que, se aprovado o projeto de lei que dispõe sobre a possibilidade de abertura do comércio aos domingos e feriados em Lajeado, os estabelecimentos não abrirão em todos os domingos. Será somente em datas especiais, garantem.


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Conforme eles, o que a classe patronal quer é ter a possibilidade, quando julgarem conveniente e em comum acordo com os trabalhadores, abrir em algumas datas – e o que vai balizar é o mercado, por meio da resposta que os clientes vão dar. Porém, apontam, a legislação atual é proibitiva, com o Estado interferindo na iniciativa privada.

Além disso, com as normas municipais atuais, sempre quando os comerciantes procuraram o Sindicomerciários para conversar sobre a abertura das portas em algumas datas, a resposta é invariavelmente “não”, explicam.

Sandri e Fröhlich destacam que, em aprovada a lei municipal, as leis trabalhistas permanecem inalteradas. “Se for trabalhar no domingo, logicamente, vão receber tudo que está na legislação trabalhista. [O trabalhador] vai receber 100%”, assegura o diretor do Conselho de Relações do Trabalho.

Sobre a argumentação, de quem é contra, que a lei faria com que todo o comércio ficaria aberto, o presidente do Sindilojas rebate: “Por que não está acontecendo onde é liberado? Por que não é viável”.

Giraldo Sandri analisa que “o mercado vai se regular”. Ele cita o exemplo dos meses de janeiro e fevereiro. “A maioria não trabalha nos sábados de tarde, porque o comércio não comporta. Isso também vai acontecer nos domingos”, analisa. “Se tiver a necessidade de trabalhar, vamos trabalhar nos domingos. Se não tiver, não vamos”, comenta ele, que entende que a abertura se dará apenas em datas expressivas, que gerem movimentos. TS

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