Jorge Mario Bergoglio, o 266º Papa da Igreja Católica, em um de seus discursos inesquecíveis, disse uma frase que ecou até pelo mundo, ganhando as redes sociais: “Não existe mãe solteira. Mãe não é estado civil”.
São palavras de uma extrema profundidade que nos fazem refletir a sociedade em que vivemos, que é desigual, machista e preconceituosa. Por mais que o tempo passe, alguns ranços teimam em persistir, permeando os valores sociais, distorcidamente, de forma a emperrar os avanços necessários e urgentes. Um deles diz respeito às mulheres que engravidam sem estarem casadas.
O Papa Francisco não poderia ter sido mais feliz e nobre em sua colocação sobre mãe não ser um estado civil: mães são pessoas que criam os filhos, acompanhadas ou não, simplesmente porque mães se assumem desde o início, ao passo que muitos pais se negam a arcar com o que lhes cabe e, pior, com a conivência de muita gente.
Fonte: noamazonaseassim.com.br