Um relatório divulgado no ano passado indicou que o impacto negativo da solidão sobre a saúde pode ser semelhante ao de fumar 15 cigarros por dia. Em janeiro desta ano a primeira-ministra britânica, Theresa May, nomeou uma “secretária da Solidão”, encarregada de buscar soluções para o problema.
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Estima-se que há cerca de 9 milhões de pessoas no Reino Unido, nas mais diversas faixas etárias sofrendo deste sentimento.
Segundo o médico psiquiatra Fábio Vitória há artigos científicos amparando que a solidão é capaz de liberar hormônios que causam inflamação no organismo. “Determinadas substâncias que são capazes de predispor a pessoa a ter depressão, como doenças cardíacas, reumatológicas e, até mesmo, diabetes tipo 2”, salienta.
Adolescência e faixa etária a partir dos 65 anos são as fazes da vida com maior propensão a solidão. RG