Um dos assuntos que mais tem gerado preocupação no Brasil e no mundo é o jogo virtual da Baleia Azul. Há pelo menos dois casos de morte sob investigação policial, em Mato Grosso e na Paraíba, além de uma tentativa de suicídio, no Rio de Janeiro, que supostamente podem ter relação com o jogo.

O passatempo, disputado pelas redes sociais, propõe ao jogador 50 desafios macabros que vão desde a automultilação até o suicídio.

O game funciona como uma espécie de “siga o mestre” – quem dita as regras e propõe os desafios é um mentor, o qual envia aos participantes mensagens com instruções do que fazer e solicita fotos como prova do cumprimento das tarefas.

Os jogadores geralmente são crianças e adolescentes, que, além de estarem mais suscetíveis a influências de terceiros, passam mais tempo em redes sociais. Tudo começa de maneira “leve” – no início, são delegadas aos jogadores tarefas como assistir a filmes de terror, ouvir músicas psicodélicas e desenhar uma baleia azul em um papel. Com o passar dos dias, os adolescentes chegam a ser desafiados a se pendurarem em lugares altos e se automutilarem, ou até tirarem a própria vida.

Especialistas dão dicas aos pais de como lidar com o tema, entre as quais estão ficar atento à mudança de comportamento; compartilhar projetos de vida; abrir espaço para o diálogo; os adolescentes devem buscar aliados; e escolas podem criar iniciativas pela vida.

Fonte: Terra e G1

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