Mareli Vogel afirma que somente com voto distrital o Vale terá representantes na Assembleia e na Câmara

Candidata do PP a deputada estadual recebeu 9.501 votos no pleito deste domingo.


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Foto: Divulgação

Uma das 17 pessoas do Vale do Taquari que buscaram uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2018, Mareli Vogel (PP) credita a não eleição de nenhum candidato local para o parlamento gaúcho à pulverização de candidatos disputando votos no mesmo eleitorado, bem como a tradição da região de dividir seus votos em postulantes de fora.


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Mareli recebeu 9.501 votos no pleito deste domingo. Ela concorreu com mais outros 800 candidatos a uma das 55 vagas na Assembleia. Nas eleições gerais de 2014, já tinha experimentado o insucesso quando concorreu a deputada federal e alcançou 10.261 votos.

Para ela, a região só terá chances de ter um candidato eleito quando for instituído o voto distrital. “Só se tiver um voto distrital para o Vale ter um representante”, afirma.

Um projeto nessa linha, propondo o voto distrital misto, já foi aprovado pelo Senado e aguarda apreciação da Câmara dos Deputados. Por esse modelo, estados e cidades são divididos em distritos. Essa divisão cabe à Justiça Eleitoral, que deve usar como critério o número de habitantes. Elege-se um candidato por distrito, em votação majoritária.

Mareli avalia que essa eleição foi atípica, com pouco tempo de campanha – 45 dias – e mais com 800 candidatos. Nesse cenário, levam vantagem, aponta ela, os deputados que já estão no cargo. Ela critica também a organização dos partidos. Para ela, as siglas não abraçam, regionalmente, as candidaturas, de modo a torná-las mais competitivas.

Apesar disso, Mareli Vogel considera que a eleição foi uma “curta caminhada, mas um período de grande aprendizado”. TS

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