Mulheres procuram cirurgiões na Venezuela em busca de plástica “de baixo custo”

Os preços estão entre os atrativos, assim como a tradição em operações estéticas.


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Foto: AFP

Apesar da hiperinflação, a Venezuela continua recebendo pacientes estrangeiras interessadas em fazer cirurgias plásticas no país. Elas vêm de outros países americanos e europeus. Os preços mais baixos são um dos maiores atrativos.

Uma cirurgia para aumentar os seios, por exemplo, custa entre US$ 2 mil (cerca de R$ 7,7 mil) e US$ 3 mil (R$ 11,5 mil) na Venezuela. Já em outros países da América e da Europa, o preço pode chegar até US$ 15 mil (em torno de R$ 60 mil).

Além disso, a Venezuela tem uma tradição em operações estéticas. Está entre os 20 países que mais realizam cirurgias plásticas do mundo, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. O destaque foi em 2014, quando ficou em oitavo lugar com mais procedimentos no mundo, com quase 300 mil cirurgias – dessas, 85 mil foram operações nos seios.

Em número de cirurgiões plásticos, há 600 registrados no país. Só outros 15 países, entre eles Estados Unidos, Brasil e México, têm mais plásticos que a Venezuela.
Os médicos venezuelanos afirmam que usam tecnologias de última geração e que importam até 90% dos insumos cirúrgicos e para o pós-operatório. Dizem ainda que operam em clínicas cujas salas de operações se encontram em perfeitas condições sanitárias.

Devido à complexa situação venezuelana, os médicos ainda ajudam o paciente a lidar com hospedagem, alimentação, transporte e até contratam seguranças.

Fonte: O Globo

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