“Não é a fiscalização, é a morosidade dos processos”, reclama proprietário da Bufalera sobre trabalho do SIM

Assunto entrou em evidência após proprietários de agroindústrias registrarem problemas de morosidade na última sessão da Câmara de Vereadores.


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Presidente da Câmara, Éder Spohr e Bernhard Rudolf Schroers, da Bufaleira (Foto: Nícolas Horn)

O proprietário da casa de carnes especializada em búfalos Bufalera, Bernhard Rudolf Schroers, elencou reclamações quanto à atuação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e a sua coordenadora, Bruna Salles. O assunto entrou em evidência após proprietários de agroindústrias registrarem problemas de morosidade na última sessão da Câmara de Vereadores, realizada na terça-feira (13).


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A Bufalera se instalou em Lajeado recentemente. “Quatro meses de portas abertas, e a gente está enfrentando uma burocracia muito grande para conseguir processos. Claro que envolve uma atenção muito grande porque envolve alimentação. Ninguém nunca comentou que não se queria fiscalização. O que a gente está insistindo muito é na demora dos processos. A gente quer pressa com prudência. Tem coisas que a gente vê que é fora do padrão, uma demora excessiva”, afirma.

“Lajeado não foi escolhido por acaso. Foi escolhido a dedo. Quando a gente escolheu Lajeado, tinha Susaf. A gente queria um município que tivesse uma diversidade de público e, ao mesmo tempo, que ficasse próximo da BR-386″, explica o empresário.

Lajeado perdeu a prerrogativa de conceder o Sanidade Agroindustrial, Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf), no primeiro semestre, após uma vistoria da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação por falta de padronização nos procedimentos do SIM. “A questão do Susaf é importantíssima, porque queremos expandir. E não tem como distribuir o produto para fora do município sem uma fiscalização que me permita isso.”

Para o empresário, a situação ficou crítica após a entrada da nova gestão à frente do SIM. “Eu abri a empresa, consegui a rotulagem. Eu tinha cinco rótulos aprovados. Mudou a gestão da coordenadoria, foi automático: na primeira semana, já suspenderam os rótulos dos embutidos, dos hambúrgueres, todos esses que a gente vê a produção crescendo”, explica. “Teoricamente, esses rótulos já foram aprovados. Mudou a coordenadoria, a gente vai fazer tudo de novo”, lamenta. TS

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