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Segundo ginecologista Thais Farias Koch, da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho, alguns antibióticos cortam o efeito do anticoncepcional pois fazem com que a eliminação dos hormônios ocorra mais rápido.

Contudo, só há comprovação acerca da interferência por uma minoria desses remédios. Certos remédios voltados ao tratamento de doenças convulsivas também podem reduzir a eficácia da pílula, como os que contém Fenitoína, Fenobarbital, Carbamazepina ou Topiramato. Os medicamentos usados para o tratamento de infecções por retrovírus, como o HIV, também podem tornar possível engravidar mesmo tomando pílula.

A erva-de-são-João, também denominada Hypericum, é usada para o tratamento natural de depressão e ansiedade, mas seu uso pode ser prejudicial para quem usa anticoncepcionais orais, aumentando o risco de gravidez.

A Agência de Produtos Médicos da Suécia, inclusive, afirmou que o efeito da planta pode durar até duas semanas, sendo necessário consultar um especialista para determinar como se proteger de outras formas.

O famoso chá de hibisco também tem ressalvas, alguns especialistas defendem que chá de hibisco interage com o anticoncepcional, mas, nada foi comprovado até agora.

Algumas condições médicas podem predispor vômitos e diarreias que diminuem a eficácia do anticoncepcional. Bebidas alcoólicas não reduzem o efeito do remédio, mas seu abuso pode aumentar os níveis do hormônio feminino estrogênio e causar dor de cabeça, inchaço e outras queixas gastrointestinais.

O que fazer?

A médica Thais Farias Koch aconselha usar um método de barreira por 28 dias após o contraceptivo ser exposto aos fatores que reduzem sua eficácia.

Caso a mulher faça uso constante de medicamentos com tal efeito as doenças citadas, o ideal é conversar com um médico sobre outros métodos para prevenir gravidez.

Fonte: Vix

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