Óleo de coco é tão prejudicial à saúde quanto a manteiga


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O óleo de coco é apontado por muitos como uma opção saudável de gordura, mas isso é apenas um mito. A afirmação é da Associação Americana do Coração (AHA), principal organização sobre saúde cardiovascular dos Estados Unidos. Em novas recomendações publicadas nesta semana, a entidade aponta que estudos científicos mostram que o óleo de coco é tão prejudicial à saúde quanto a manteiga e a gordura da carne.

A associação continua recomendando que a população substitua gorduras saturadas por óleos mono ou poli-insaturadas. Estudos controlados demonstram que a redução no consumo de gorduras saturadas reduz os riscos de doenças cardiovasculares em aproximadamente 30%. Acontece que 82% dos ácidos graxos do óleo de coco são saturados.

Uma pesquisa recente reportou que 72% do público americano classifica o óleo de coco como um alimento saudável, comparado com 37% dos nutricionistas, segundo a recomendação. A desconexão entre opiniões leigas e especialistas pode ser atribuída ao marketing do óleo de coco na imprensa popular.

Assim como os derivados do leite, a gordura animal e outras gorduras saturadas, o consumo do óleo de coco provoca um aumento das lipoproteínas de baixa densidade, ou LDL, conhecidas por fixar o colesterol nas artérias, aumentando o risco de doenças cardíacas.
O óleo de coco aumenta o colesterol LDL, uma causa de doenças cardiovasculares, e não tem efeitos favoráveis compensatórios conhecidos.

Pesquisas científicas apoiam majoritariamente que a limitação da gordura saturada na dieta previne doenças do coração e dos vasos sanguíneos. Gorduras saturadas aumentam o LDL, o mau colesterol, que uma das principais causas das placas que obstruem as artérias e das doenças cardíacas.

A recomendação é que as gorduras saturadas — de laticínios, animais e óleo de coco e azeite de dendê, entre outras — sejam substituídas por gorduras mono ou poli-insaturadas, encontradas sobretudo em óleos vegetais, como o azeite de oliva e os óleos de milho, canola, girassol e soja.

Fonte: O Globo


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