O Vale do Taquari está próximo de alcançar a demanda de uma década: contar com uma unidade do Instituto Geral de Perícias (IGP), que diminuiria o tempo de espera para perícias que chega a até 14 horas em alguns casos. A presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Cíntia Agostini, explica que entidades da região, como Amvat, Alsepro, Polícia Civil, Univates e o município de Lajeado estão estruturando uma proposta para apresentar à direção do IGP.
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Segundo ela, há cerca de duas semanas, uma comitiva da região se reuniu com a cúpula do IGP. No encontro, foram definidos ações de curto e médio prazos que o Vale se comprometeu para receber uma unidade. “A nossa intenção é ter uma infraestrutura adequada para atender a comunidade”, destaca Cíntia. “Nos estamos pensando e avaliando locais ainda”, completa.
De acordo com a presidente do Codevat, há algumas condições que o Vale consegue atender de imediato. Antes mesmo de ter um local, em Lajeado, já seria possível oferecer à comunidade um centro de atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade.
A gestora diz que a ideia é prestar atendimentos a todos que sofrem violências – homens, mulheres, crianças. “Já existe algo assim em Porto Alegre, e o IGP quer interiorizar esse programa”, destaca. A expectativa do grupo que capitaneia a iniciativa é colocar as condições no papel e apresentar ao instituto de perícias para que, segundo Cíntia, “fechemos o ano com novidades em termos de atendimentos, pelo menos nessa parte inicial de atendimentos a vulneráveis que sofrem violência”. TS