Salas de vacinação no país precisam substituir a carteirinha de papel pelo novo sistema digital


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Foto: Divulgação

Desenvolvido em 2010, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) permite acompanhar em tempo real como está o processo de imunização pelo Brasil inteiro e quais áreas precisam de reforço adicional de campanha. Mais ainda: ele permite o registro de quem exatamente tomou a vacina.

Desde o lançamento do programa, o governo tem lutado contra a dificuldade de instalação do sistema: em 2012, foi necessário uma portaria e um aporte de R$ 50,7 milhões para salas de imunização no país. Cada uma das 33.837 salas (dado de 2016) recebeu R$ 1.500 para se adaptar ao novo sistema.

O investimento melhorou a adesão das salas ao novo sistema. Em 2012, o número de salas que enviou algum dado pelo SIPNI era de 18%; número que aumentou para 57% em 2016. O Brasil, no entanto, está atrás de alguns países desenvolvidos. Em 1998, registros informatizados de imunização já estavam presentes em todos os estados americanos; no Reino Unido, os primeiros registros foram utilizados na década de 1970.

Em metas da Organização Mundial da Saúde para 2020, todos os dados de vacinação devem ser digitalizados em nível nacional em sistemas acessados regularmente. No entanto, apesar da meta, a OMS calcula que 1 em cada dez crianças no mundo não tenha sido atingidas por nenhum programa de imunização em 2016. Fonte: G1

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