Sexalescentes rejeitam ideia de envelhecimento

De acordo com médico Claudio Klein, comportamento fez com que pessoas mais velhas ganhassem uma nova faixa social.


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Foto: Kainan Oliveira

Se estivermos atentos ao passar dos anos e as diferentes personalidades que assumimos, podemos notar o surgimento de uma nova faixa social: a das pessoas em torno dos sessenta/setenta anos de idade, os sexalescentes. De acordo com estudos, é a geração que rejeita a palavra “sexagenário” porque, simplesmente, não está nos seus planos se deixar envelhecer.


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De acordo com o médico pneumologista Cláudio Klein, trata-se de uma verdadeira novidade demográfica semelhante a que se deu com a consciência da idade da adolescência, em meados do século XX, responsável pela fixação de uma identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos. Ele explica que há nitidamente um comportamento muito diferente em relação às gerações mais antigas – quando um papel de ancião era comum em pessoas com idades mais elevadas. Além disso, ele explica que a idade deixou de ser uma barreira para a realização de vontades.

Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota e parte para outra.

Klein destaca que estudos citam que ter pessoas mais maduras nos momentos mais diversos pode ser benéfico. Isso em virtude da construção de uma personalidade experiente, segura e que envolva conhecimento.

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