O suspeito de abusar de uma menina de 5 anos em um supermercado de Porto Alegre,  no dia 23 de setembro foi indiciado nesta segunda-feira (2), pelo crime de estupro de vulnerável. De acordo com a delegada Laura Rodrigues Lopes, do Departamento Estadual da Criança e Adolescente (Deca), o inquérito foi concluído e remetido à Justiça.

Preso em flagrante, o homem de 62 anos já teve um pedido de liberdade negado pela Justiça. Ele segue detido na Cadeia Pública de Porto Alegre, novo nome do Presídio Central.
Conforme a polícia, a perícia apontou que, apesar de não ter havido conjunção carnal, o homem tocou na criança. Ainda de acordo com o laudo, o ato causou trauma psicológico na criança. A pena prevista para o crime de estupro de vulnerável é de 8 a 15 anos de reclusão.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do suspeito no sábado (30), a fim de tentar encontrar eventuais mídias que pudessem conter pornografia infantil. Celular e computador do homem foram apreendidos e encaminhados ao Instituto Geral de Perícias (IGP), que tem o prazo de 30 dias para analisar e entregar o resultado à polícia.

As autoridades gaúchas também investigaram se havia algum registro de crime cometido pelo suspeito em outro estado brasileiro, o que não foi confirmado.

Relembre o crime

A criança de 5 anos estava com a mãe e a avó em um supermercado, na Zona Norte de Porto Alegre, e no momento em que se afastou delas, a menina foi abordada pelo homem, que a levou para trás de uma prateleira, onde cometeu o abuso. Depois, ela correu em direção à mãe, e os seguranças do supermercado conseguiram deter o suspeito.

A Brigada Militar foi acionada, e os seguranças do supermercado forneceram ainda imagens do momento do abuso, que foram levadas para a delegacia.

Um vídeo circulou nas redes sociais mostrando abordagem do homem à menina dentro do supermercado. A delegada reforça que a divulgação ou até mesmo o compartilhamento da gravação é vetada pelo artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pode acarretar em pena de 3 a 6 seis anos de prisão.

Fonte: G1

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