UPA de Lajeado irá disponibilizar retirada de medicamentos no local

Contrato entre o governo de Lajeado e a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) para a gestão da unidade foi renovado em 1º de outubro, por mais um ano.


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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lajeado, localizada no Bairro Moinhos D’Água, irá disponibilizar a retirada de medicamentos no local. Isso será possível porque, com a renovação do contrato de gestão com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), a unidade passará a contar em seus quadros com um farmacêutico e um auxiliar de farmácia.


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“Hoje, o paciente tem que pegar a receita, ir a um posto de saúde ou na farmácia-escola para retirar o remédio”, comenta o secretário municipal de Saúde, Tovar Musskopf. Para ele, a iniciativa é importante para que os tratamentos sejam mais céleres. “Com essa renovação de contrato, vamos poder disponibilizar uma farmácia para a entrega de medicamentos prescritos dentro da UPA, medicamentos para casos de urgência e emergência”, explica.

A expectativa do secretário é que a retirada dos medicamentos inicie em cerca de 45 dias. Conforme o diretor administrativo e de finanças da FHGV, Leandro Barcelos, “é uma iniciativa louvável, inovadora de o usuário já sair com o medicamento da UPA”, afirma.

O contrato entre o governo de Lajeado e a FHGV foi renovado em 1º de outubro, por mais um ano, e pode ser ampliado mais uma vez com dispensa de licitação. A fundação é responsável pela gestão da unidade desde quando o serviço de atendimento de urgência e emergência começou a ser prestado em Lajeado, em 2014. A fundação ainda é responsável pela gestão das UPAS de Pelotas, Viamão e Sapucaia.

A unidade de pronto atendimento de Lajeado é mantida com verbas provenientes da União (R$ 300 mil), Estado (R$ 225 mil) e contrapartida do município, em torno de R$ 300 mil.

A UPA conta com 139 funcionários atualmente e, conforme a coordenadora, Úrsula Jacobs, a unidade atende a cerca de 240 pacientes por dia — o dobro em comparação ao início do funcionamento da UPA. Setenta e cinco porcento são adultos e 25%, crianças. Os atendimentos são realizados conforme classificação de gravidade do caso. “Normalmente, nós conseguimos atender as pessoas dentro do tempo estipulado”, diz Úrsula. TS

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