10 anos sem Steve Jobs: como a Apple mudou desde sua morte

Apontado como gênio dos negócios, Jobs faleceu em 5 de outubro de 2011, antes mesmo de o mundo conhecer o Apple Watch ou o iPhone Pro


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Foto: Bloomberg / Colaborador/Getty Images

Visto globalmente como um guru de tecnologia, inovação, e, claro, oratória no palco, Steve Jobs marcou a ascensão da computação pessoal. Sua morte, causada por um raro câncer no pâncreas, completa dez anos.

De lá para cá, a Apple mudou muito sob a gestão de Tim Cook, mas sempre seguiu um caminho evolucionário sobre a trilha de Jobs que levou a empresa ao topo do ranking das mais valiosas do mundo. Veja, a seguir, como a Apple mudou desde que Jobs saiu de cena e Cook assumiu o comando da companhia.

Empresa voltada a serviços

Se a gestão de Jobs foi marcada pela criação de produtos físicos, como Macs, MacBooks, iPods, iPhones e iPads, a área de serviços da Apple hoje em dia é cada vez mais abrangente. Tanto que a empresa percebeu que estava confundindo os consumidores e unificou tudo no Apple One.

Os serviços da companhia são de diferentes frentes. Há o iCloud, o armazenamento em nuvem da companhia para arquivos e backups de dispositivos com sistema iOS; o streaming de vídeo Apple TV+; o aplicativo de streaming de música Apple Music; e o serviço de streaming de games Apple Arcade. A divisão de serviços está entre as maiores da companhia. Só no primeiro trimestre de 2021, o faturamento dessa área foi de 16,9 bilhões de dólares (90 bilhões de reais, em conversão direta), ante 13,3 bilhões de dólares no mesmo período em 2020.
Office no iPad

Essa mudança tem mais relação com a troca do CEO da Microsoft do que com a própria Apple, mas afeta também a empresa, dado o histórico de rivalidade na era dos PCs. As concorrentes passaram a trabalhar juntas no campo dos aplicativos desde 2015, quando a Microsoft, sob o comando de Satya Nadella, apresentou o Office para iPad.

A criadora do Windows tinha perdido o bonde dos smartphones, uma vez que os dispositivos com Windows Phone não decolaram, e voltou-se a fazer o que sempre fez de melhor: software. Com isso, usuários de iPad e do pacote Office saíram ganhando — Jobs veria isso como uma vitória da Apple?

Lápis inteligente

Jobs sempre foi um crítico mordaz ao uso de canetas para interagir com a tela. O iPhone chegou em uma época em que esse tipo de acessório era comum, uma vez que muitas telas de celulares tinham tecnologias simples e que não tinha boa resposta ao toque com as pontas dos dedos.

Anos mais tarde, em 2015, a Apple criou seu próprio acessório para escrita e desenho no iPad. No entanto, vale notar que a crítica de Jobs às canetas foi respeitada. O acessório é chamado Apple Pencil, e não Apple Pen.

Fonte: Exame

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