Pais de 545 crianças separadas na fronteira dos EUA não foram localizados

Famílias foram separadas como parte da política anti-imigração de Trump a partir de 2017. Muitos dos pais podem ter sido deportados sem os filhos.


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Julho de 2018: crianças imigrantes, muitas delas separadas dos pais sob a política de tolerância zero do governo Trump, caminham em fila entre barracas de composto perto da fronteira mexicana em Tornillo, no Texas, EUA (Foto: Mike Blake/Reuters)

Os pais de 545 crianças migrantes que foram separadas deles nos Estados Unidos após terem cruzado a fronteira ilegalmente não foram localizados, informou nesta terça-feira (20) a associação de direitos humanos American Civil Liberties (ACLU). O órgão é um dos que ajuda a reunir as famílias após uma decisão judicial.

As separações entre pais e filhos ocorreram como parte da política anti-imigração do presidente americano, Donald Trump.

“Acabamos de informar ao tribunal que os pais de 545 crianças — separados à força pela cruel prática de separação da família da administração Trump — ainda não foram encontrados”, publicou no Twitter a ACLU.

Sob o programa de tolerância zero para imigração ilegal, o governo dos Estados Unidos começou a separar as crianças de seus pais em maio de 2018, gerando críticas nos EUA e em todo mundo. O plano foi concebido para conter o fluxo crescente de imigrantes sem documentos, a maioria deles famílias da América Central que fugiam da pobreza e da violência em seus países, e levou à separação de 2.700 crianças de seus pais.

Porém, após uma onda de indignação nacional e internacional, Trump anunciou, seis semanas depois, que suspenderia a separação das famílias, a menos que os pais representassem um “risco” para seus filhos.

Fonte: G1

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