“A ajuda que quero da comunidade é que compre o carvão Carbo Nego”

Irio Ervino Marmitt é proprietário da fábrica de carvão que pegou fogo na madrugada desta quarta, no interior de Cruzeiro do Sul


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Irio Ervino Marmitt é proprietário da fábrica de carvão que pegou fogo na madrugada desta quarta, no interior de Cruzeiro do Sul (Foto: Caroline Silva) 

A família Marmitt, do interior de Cruzeiro do Sul, despertou na madrugada da última quarta-feira (10) com o barulho das chamas que atingiam a sua fábrica de carvão Carbo Nego. A empresa fica localizada às margens da ERS-130, na localidade de Bom Fim. O fogo atingiu um galpão de alvenaria, com 660 m², onde estavam acomodadas cerca de 180 toneladas de carvão e um caminhão, avaliado em R$ 150 mil.

Prestes a completar 71 anos, o proprietário da fábrica, Irio Ervino Marmitt, conta que em 50 anos atuando na área, nunca havia passado por algo assim. “A gente acordou por volta das 4h ouvindo os estouros dos pneus do caminhão que estava em chamas. Aí vimos a dimensão do incêndio e vimos que estava tudo perdido”, lembra.

O idoso também fala que as vendas estavam em queda devido a pandemia, e por isso, no momento do sinistro, havia um grande número de carvão em estoque. “Devido a pandemia a nossa situação vinha se complicando porque as festas diminuíram e houve uma queda na comercialização do produto e acabamos tendo muito estoque”, diz.

Foto: Divulgação

Seu Irio conta que recebeu muitas ofertas de ajuda financeira de pessoas próximas, mas agradece a solidariedade. Ele destaca que a comunidade pode ajudar apenas comprando o carvão Carbo Nego. “Muitas pessoas nos ligaram oferecendo ajuda, mas como temos a fabricação também em General Câmara, a gente vai recomeçar. A ajuda que quero da comunidade é que compre o carvão Carbo Nego, isso vai melhorar minha auto estima, e vai fazer com que eu tenha sucesso no recomeço”, enfatiza.

Texto: Caroline Silva
jornalismo@independente.com.br

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