O médico psiquiatra Rafael Moreno abordou o uso de medicamentos para passar por momentos de luto. Os comentários, no quadro “Direto ao Ponto” desta segunda-feira (8), foram realizados no contexto da morte trágica em acidente aéreo da cantora sertaneja Marília Mendonça.
Moreno reconhece que muitas pessoas procuram anestesiar o luto com medicamentos. O especialista diz que o luto é um processo ruim, mas natural do ser humano. O psiquiatra defende que o paciente não fique sob o efeito de medicamentos muito fortes nessas situações, pois eles podem aumentar a chance do desenvolvimento de estresse pós-traumático, entre outros efeitos colaterais negativos.
“O principal do luto é o apoio emocional das pessoas próximas. O amparo social é muito importante no luto. A gente não tem que anestesiar o luto. Temos que viver aquele sofrimento. Infelizmente, faz parte da vida esse processo de despedida. A gente tem que sofrer para não desenvolver transtornos mentais mais severos no futuro.”