“A minha vida é Lajeado”, diz Italo Reali sobre título de cidadão lajeadense

Empresário e líder comunitário será agraciado nesta terça-feira (10), na Câmara de Vereadores de Lajeado. Ele mora no município há seis décadas.


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Italo Reali (amarelo) durante apresentação do Plano Revitaliza Já, do Centro Histórico de Lajeado (Foto: Arquivo/Natalia Ribeiro)

Nascido em Bento Gonçalves, na Serra do estado, Italo Reali adotou Lajeado como seu município. Em retribuição, foi abraçado como filho dessa terra. Na noite desta terça-feira (10) ele será agraciado com o título de cidadão lajeadense na Câmara de Vereadores, através de uma proposição de Mozart Lopes (PP). Para ele, o momento representa realização pelas atividades já desempenhadas no município. “Eu amo Lajeado. A minha vida é Lajeado. Sempre fiz tudo com muito amor e carinho”, diz.


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Líder comunitário e empresário, Reali mora em Lajeado há seis décadas. Na altura dos seus 71 anos ele avalia a atual situação do município, dizendo que “nunca esteve tão bem, com tanto brilho no olho das pessoas e sensação de que as coisas dão certo”. Durante todo o período que esteve na cidade ele morou no Centro, no local que hoje é conhecido como “Centro Histórico”, berço de Lajeado e próximo ao Rio Taquari.

Deste endereço, Reali guarda lembranças de toda uma vida. “É tão bonito porque eu sempre morei no Centro e hoje estou fixado a duas quadras do casarão em que fui criado”. Ele saiu de Bento Gonçalves com a mãe Eugênia e três irmãos. Dificuldades financeiras fizeram com que a família tivesse de ficar separada durante alguns meses. “O Egídio foi um ano e meio para Bento Gonçalves, o Paulo um ano e meio para Estrela e o Italo um ano e meio para Lajeado, com o tio Romeu e a tia Lia”, conta.

Quando conseguiu mais tranquilidade financeira, a mãe levou todos os filhos para morar num casarão, na Rua Osvaldo Aranha. Da vida humilde surgiu a necessidade de ajudar a matriarca com as contas de casa. Reali começou a trabalhar aos 13 anos, como office boy. “A mãe nos ensinou que nunca iríamos perder na vida por sermos bons e ajudarmos os outros, que tudo de bom volta em muito mais”, lembra ele.

Reali atuou em diversas empresas e ainda na Prefeitura de Lajeado, de 2016 a abril de 2019, além participar e auxiliar o trabalho muitas entidades sociais, entre elas o Centro de Revitalização do Centro Histórico, que presidiu durante quatro anos.

A sensação de pertencimento ao município já existia, mas agora com mais convicção, segundo ele. “Sou lajeadense de fato e agora de direito, com essa concessão de cidadão lajeadense, local no qual moro desde janeiro de 1957”.

A homenagem será entregue após a sessão ordinária da câmara, a partir das 18h. Além de Reali serão contemplados com o título de cidadão lajeadense o defensor público do estado Marcelo da Silva e a pastora Nair Lopes Mayerle.

Confira aqui o histórico de Itali Reali.

Texto: Natalia Ribeiro / jornalismo@independente.com.br

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