A vida cotidiana precisa de sensação de organização

A temática está no livro “Arrume a sua cama”, escrito por William H. McRaven


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“Continuo olhando para a bagunça da minha cama e analiso: eu vou dormir de novo, então para que ser­ve arrumar ela agora?”, escreveu Alice Becker Delwing no livro “Não sou obrigada”. A análise era para ser uma resposta à cobrança feita pela sua mãe, que insistia para que a guria deixasse seu quarto em ordem.

Se você tem filhos adolescentes já deve ter ouvido argumento semelhante, ou seja, a arrumação não teria sentido porque, de qualquer maneira, as cobertas não ficarão espichadas por muito tempo. Simplesmente ignorando a tarefa, você economizaria esforços destinados a uma causa perdida. Se, por um lado, o raciocínio tem lógica, numa outra perspectiva há quem defenda que, arrumar a cama logo quando você acorda, pode ser um hábito transformador na sua vida.


ouça a análise

 


A temática está no livro “Arrume a sua cama”, escrito por William H. McRaven. Ele atuou como almirante da Marinha dos Estados Unidos durante 37 anos e, inclusive, foi um dos comandantes da operação que, em 2011, capturou Osama Bin Laden.

O livro resulta de uma palestra que William McRaven proferiu numa aula inaugural na Universidade do Texas, onde compartilhou suas experiências sobre liderança. Ele iniciou a fala explicando porque os militares devem começar o dia arrumando sua cama.

“Se não conseguir fazer pequenas coisas direito, nunca conseguirá fazer coisas grandes. E, se por acaso tiver um dia ruim, voltará para sua casa e encontrará uma cama arrumada por você. E uma cama arrumada dá a sensação que o amanhã será melhor” (pg.108).

Por Dirce Becker Delwing, jornalista, psicóloga e psicanalista clínica

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