ACI-E lidera movimento para solucionar problemas no fornecimento de energia elétrica

Ação busca soluções definitivas para problemas que afetam os consumidores


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Foto: Divulgação

Preocupada com a qualidade do fornecimento de energia elétrica em Encantado, a Associação Comercial e Industrial (ACI-E) lidera um movimento, em conjunto com a Administração Municipal, o Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat) e a Concessionária RGE Sul, na busca de soluções definitivas para problemas que afetam os consumidores, entre eles, as constantes quedas provocadas por intempéries e a insuficiente capacidade de energia disponibilizada, principalmente, na área rural.

Conforme a presidente da ACI-E, Maria Cristina Castoldi, uma das propostas de ação encaminhadas à RGE solicita a realização de um estudo e avaliação das redes elétricas de cinco localidades de Encantado: bairros Porto XV, São José e Lambari, além das linhas Anita e São Marcos. “Estas localidades estão entre as que apresentam maior reincidência da falta de energia elétrica após uma intempérie, dos mais diversos graus. Pedimos que, além da avaliação, sejam identificados os motivos das quedas a fim de realizar ações que possibilitem solução definitiva da dificultada enfrentada”, argumenta Maria Cristina.

A outra iniciativa sugere a realização de um projeto piloto na comunidade de Linha São Luiz, não só por ser uma das localidades do interior mais prejudicadas pela falta de qualidade no abastecimento de energia, mas também por ser uma das regiões que apresentam maior capacidade de expansão do setor de agronegócio no município. “Pedimos que a RGE faça um levantamento com todos os consumidores da Linha São Luiz para identificar a demanda de consumo de cada propriedade e comparar com os cadastros registrados na concessionária. Sabemos que muitos usuários, quando fazem algum tipo de expansão na propriedade ou adquirem equipamentos novos, não comunicam a RGE sobre o aumento no consumo. Isso faz com que a concessionária não consiga oferecer a estrutura de qualidade”, explica a presidente da ACI-E.

O entendimento é que esse projeto possa ser expandido para os demais municípios do Vale do Taquari. “É um trabalho de cooperação. Todos envolvidos, entidades, comunidades, RGE e administração pública, estão cientes da importância desse trabalho”, conclui Maria Cristina. AI/VM

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