Com a chegada de baixas temperaturas no Rio Grande do Sul, a Secretaria do Desenvolvimento Social (SMDS) de Lajeado está intensificando as ações com o objetivo de amenizar os impactos do frio intenso à população em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa foi pauta do programa “Troca de Ideias” da manhã desta quarta-feira (28) para a secretária da SMDS, Céci Maria Rodrigues Gerlach.
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No estúdio da Rádio Independente, ela destaca que um dos serviços oferecidos pela assistência social é de acolhimento e orientação à população em situação de rua, feito pelo Serviço de Abordagem Social. Durante todas as semanas, uma equipe da assistência social percorre as ruas a fim orientar e convidar a população em situação de rua a se abrigarem temporariamente no Abrigo São Chico.
A titular da SMDS explica as abordagens sociais. “Nós trabalhamos incansavelmente na acolhida e orientação deste público, porém muitos não aceitam e não podemos obrigar ninguém a passar um tempo no abrigo. É muito difícil conciliar as opiniões particulares com o bem-estar da população, já que cada um tem o direito de escolher onde quer ficar, mesmo que essa escolha seja no lado de fora de um abrigo, na rua, no frio.”
Ampliação de horários para recebimento de agasalhos e cobertores
Além de acolher, é importante que as pessoas tenham acesso a agasalhos e cobertores. Em razão disso, a assistência social irá ampliar os dias de recebimento de doações no Centro de Referência Vestir & Ser durante esta semana.
As doações devem ser exclusivamente de roupas e agasalhos de inverno, bem como de cobertores e mantas, já que é a maior necessidade da população em situação de vulnerabilidade social neste momento. Durante esta semana, as pessoas podem doar agasalhos e cobertores de inverno na terça e quinta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h45, e na sexta-feira, das 8h às 14h.
Já a retirada de peças por parte de famílias em situação de vulnerabilidade social funciona por agendamento, sempre nas quartas-feiras, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h45. Na medida em que o Centro passe a receber mais roupas para o frio será possível ampliar o atendimento para a população que necessitar. RG/AI