Associação de aposentados e pensionistas completa 18 anos; presidente analisa conquistas e desafios

"A maioria dos aposentados ganha um salário-mínimo e, no momento de sacrificar alguma coisa, é o primeiro que perde”, lamenta Sílvia Maria Kuhn.


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Foto: Tiago Silva

A Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas (Atapel) de Lajeado completa 18 anos no próximo sábado (19). Este ano, em função da pandemia, não será possível realizar a tradicional congregação que reúne mais de 400 aposentados.

A associação fica localizada na Rua Fialho de Vargas, nº 302, sala 901, em Lajeado, e tem cerca de 1,4 mil filiados no município.


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A presidente da associação, Sílvia Maria Kuhn, a Atapel, a federação do estado e a confederação, com atuação em nível nacional, têm papel fundamental para “evitar muitas perdas nos salários, conquistas e direitos dos aposentados”. Conforme ela, as entidades fazem com que “o clamor dos aposentados possa chegar às autoridades”. “O aposentado, sozinho, não tem voz”, lamenta.

“O aposentado é um cidadão que trabalhou a vida inteira e ajudou a construir esse país e, graças a ele, ao trabalho dele que hoje nós podemos ter muitas conquistas”, defende Sílvia.

A presidente da Atapel critica uma proposta discutida em Brasília, na PEC do Pacto Federativo, que congelaria o orçamento dos três poderes, o que incluiria a não concessão de aumento nas aposentadorias por dois anos. “O aposentado é, muitas vezes, o arrimo de muitas famílias. E é esse pequeno salário que ajuda filhos e netos, é esse dinheiro que cai na nossa sociedade, nas lojas, que vem como retorno para os municípios. Esse aumento real volta para a sociedade”, justifica.

Segundo Sílvia, a maioria dos aposentados “ganha um salário-mínimo” e “no momento de sacrificar alguma coisa, é o primeiro que perde”.

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