Autismo é uma luta contra o tempo: quanto mais cedo o diagnóstico, melhores as condições de tratamento

Conforme a pedagoga Luciane Ribeiro, as pesquisas apontam que em 99% dos casos, o autismo tem causas genéticas


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Foto: Tiago Silva

O programa Papos de Mulher deste sábado (10) discutiu o autismo. A apresentadora Aline Silva conversou com a Luciane Ribeiro. Ela é pedagoga e especialista em autismo, e trabalha com crianças, adolescentes e adultos com esse transtorno desde 2009. O desafio de trabalhar com autismo surgiu ainda durante a sua formação, no estágio obrigatório escolar. Conforme observa Luciane, ainda há muitos mitos sobre o autismo.

A pedagoga explica que é um transtorno do neurodesenvolvimento. A criança nasce com ele. Às vezes, os sinais se manifestam ainda quando bebê, e em outros casos afloram mais adiante. “Os sinais devem aparecer na primeira infância”, ressalta. “É um transtorno que não tem cura, mas sim tratamento”, aponta.


ouça a entrevista

 


Conforme ela, pesquisas apontam que em 99% dos casos o autismo tem causas genéticas. Em 81% das situações é hereditário, proveniente do pai ou da mãe; em 18% das ocorrências se dá por uma mutação genética, em 1% tem relação com o ambiente intrauterino, no primeiro ao terceiro mês da gestação.

O autismo é dividido nos níveis leve, médio e moderado, e a criança pode transitar nestes níveis. O que determina qual o nível de autismo é a quantidade de apoio que essa criança ou adulto precisa em seu grau de independência nas atividades do dia a dia.

Entre os sinais que pais, responsáveis, cuidadores e professores devem observar são os marcos do desenvolvimento, se está dentro da normalidade para cada fase da vida. A criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) geralmente não busca pelo olhar da mãe, não dá respostas como as outras a estímulos, não demostra o interesse pelo outro e nem pelos seus pares. “É um mundo que, de certa forma, eles não entendem. Eles não sabem o que fazer quando estão na presença do outro, e aí eles acabam passando a impressão de que não gostam do contato com o outro”, detalha Luciane.

A especialista aponta o atraso de comunicação social e interesses fixos e restritos, além de comportamentos repetitivos (as esteriotipias) como traços marcantes dos autistas.

O diagnóstico médio no Brasil ocorre por volta dos 5 anos de idade. “Ainda se escuta muito sobre ‘não, cada criança tem seu tempo’. Mas no autismo, é uma corrida contra o tempo. É melhor pecar pelo excesso, procurar intervenção e, depois, confirmar que essa criança não está no espectro do que esperar pelos 3, 4 ou 5 anos para então procurar ajuda”, orienta a pedagoga.

Saiba mais

A pedagoga e especialista em autismo Luciane Ribeiro atende em Teutônia, onde reside, em Porto Alegre. Mais informações, dúvidas e agendamentos podem ser tratados pelo contato (51) 9 9755-7350.


Douglas Petry (Foto: Divulgação)

Estilo, por Douglas Petry

O jornalista e consultor de estilo Douglas Petry aborda moda, arte, decoração, estilo e bom gosto todos os sábados no Papos de Mulher, dentro do quadro “Estilo”.

Nesta edição do programa, ele fala sobre a importância da lingerie na composição de um visual. Petry dá dicas valiosas sobre a lingerie correta para cada look. Ouça!

 


Na Cozinha: Bolo de ninho com cobertura

com Daniel Bortoloni

Bolo de ninho com cobertura

Ingredientes

Para a massa

  • 2 ovos
  • 1 xícara de açúcar
  • 1 xícara de farinha de trigo (sem fermento)
  • 1 e 1/2 xícara de leite em pó
  • 2 colheres de sopa de margarina
  • 1 xícara de água
  • 1 colher de sopa de fermento em pó

Para a cobertura

  • 1/2 xícara de leite em pó
  • 1 caixinha de creme de leite
  • 1/2 caixinha de leite condensado

ouça o passo a passo

 


Preparo

Colocar os ovos, margarina e açúcar em um recipiente. Bata esses ingredientes na batedeira até formar um creme. Acrescentar os demais ingredientes da massa (farinha de trigo, leite em pó e água em temperatura ambiente). Bater novamente até ficar homogêneo e só depois colocar o fermento. Misturar o fermento delicadamente. Transferir a mistura a uma forma untada e enfarinhada. Levar ao forno preaquecido a 180 graus por cerca de 40 minutos.

A cobertura precisa ficar na geladeira por cerca de 30 minutos antes de colocar no bolo. Misture o leite em pó, o creme de leite e o leite condensado. Não precisa levar ao fogo a cobertura.

Desenformar o bolo morno e acrescentar a cobertura sobre ele. Peneirar um pouco de leite em pó para finalizar.

Imagem: Lar Doce Sal, canal do YouTube


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