Caminhoneiros notificam ao governo a greve para 1º de novembro

"Motivada pelos sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e outras pautas", justificou a entidade


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Foto: Ilustrativa

A Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas notificou ao governo federal e autoridades parlamentares a paralisação dos caminhoneiros, prevista para 1º de novembro, e o estado de greve da categoria, adotado desde o último sábado.

“Motivada pelos sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e outras pautas”, justificou a entidade. No documento enviado a autoridades do Executivo e Legislativo e assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), a frente diz que está disposta a “auxiliar nos diálogos e propostas de solução com representantes dos caminhoneiros”.

Transportadores rodoviários prometem interromper suas atividades caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo. No documento enviado ao governo, a frente relatou que a deliberação da greve decorreu diante do “inconformismo” dos caminhoneiros com os sucessivos aumentos de preço dos combustíveis e derivados básicos de petróleo, entre outras pautas. A bancada também criticou a política de preços da Petrobras para combustíveis, alegando que é baseada em critérios “antieconômicos”.

“É de conhecimento público que a Petrobras tem praticado medidas com critérios antieconômicos sobre o preço dos combustíveis, derivados de petróleo e gás natural, elevando periodicamente o preço do diesel, da gasolina e do gás, sem nenhum critério econômico nacional”, alegou.

Por fim, a frente reiterou que se dispõe a auxiliar na interlocução entre as lideranças do Executivo, Legislativo e da categoria para que sejam encontradas “soluções com brevidade, antes que se confirme o trauma da paralisação anunciada”.

Fonte: Correio do Povo

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