Caminhos de fé e peregrinação: como se preparar e os ensinamentos de longas jornadas por estradas e montanhas

Lovani Favaretto e Ingrid Müller contam esses bastidores para a apresentadora Aline Silva no Papos de Mulher deste sábado (4)


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Foto: Tiago Silva

Os desafios de percorrer longas distâncias nos caminhos de fé e peregrinação pelo Brasil e mundo afora pautaram o bate-papo do “Papos de Mulher” deste sábado (4). A apresentadora Aline Silva recebeu Lovani Favaretto e Ingrid Müller na bancada para contar esses bastidores de longos dias por estradas e montanhas.


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Para se preparar, Lovani faz ginástica intercalada com caminhadas, e Ingrid realiza atividades como pilates, drenagem, massagem e academia. “Tem que ter cuidado para não sofrer nenhuma lesão durante o caminho”, observa Ingrid.

“Quando são caminhos muito distantes, a gente treina um tempo antes em função mais da mochila”, explica Lovani. “Quem vai carregar a mochila tem que treinar com a mochila porque você vai no banheiro, vai comer, vai fazer tudo com a mochila nas costas e nem nota. Eu sempre digo: ‘a gente carrega nossa casa nas costas’. Eu ‘visto’ minha casa”, comenta.

O cajado, artigo típico dos caminhantes, serve para dar segurança e impulso durante o trajeto. Para subidas e descidas, é muito importante, destacam as duas. Porém, tem quem está acostumado sem e dispensa o objeto.

O despertar para os caminhos da fé veio de forma diferente na vida de cada uma. Para Lovani, foi após ler e reler o livro “O Diário de um Mago”, de Paulo Coelho, obra em que o autor narra sua peregrinação pelo Caminho de Santiago de Compostela, na região da Galícia, no noroeste da Espanha.

Já Ingrid iniciou após passar por uma cirurgia e ter que realizar 300 sessões de fisioterapia. Daí repensou seus hábitos, seu modo de vida e investiu nos cuidados com a saúde.

Desde que começou, há alguns anos, Lovani já fez o Caminho de Santiago de Compostela, um de seus maiores desafios junto com uma peregrinação na Itália, quando ficou quase dois meses caminhando. Já Ingrid cita como um dos grandes feitos o Caminho da Fé – o primeiro do Brasil –, pela Serra da Mantiqueira até o Santuário de Aparecida.

Treinamento, logística, equipamentos, estudar o trajeto e conhecer a sua altimetria são algumas das lições de casa para quem deseja fazer.

“Cansa, mas quando chega no final do dia, a satisfação é enorme”, destaca Lovani. “A gente não pensa em chegar, a gente pensa em curtir o caminho, a gente conhece outras pessoas, as culturas. Troca ideias. As trocas de experiências são incríveis”, valoriza Ingrid.

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