Carrefour implanta novo sistema de segurança 10 meses após morte de João Alberto no RS

Entre as medidas, estão o fim da terceirização e a contratação de agentes próprios


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João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte por seguranças terceirizados de uma loja do Carrefour em Porto Alegre (Foto: Reprodução)

Ao completar 10 meses da morte de João Alberto Silveira Freias, homem negro assassinado em uma unidade do Carrefor em Porto Alegre, a empresa anunciou a conclusão da implantação de um novo sistema de segurança em suas lojas.

Entre as medidas, estão o fim da terceirização e a contratação de agentes próprios, o treinamento dos profissionais, o uso de câmeras acopladas ao uniforme e a adoção de critérios de diversidade para compor o efetivo das lojas. As novas práticas começaram a ser adotadas nas lojas de Porto Alegre, entre elas a do bairro Passo D’Areia, onde houve o caso, servindo como modelo para outros estabelecimentos da rede no Brasil.

Segundo Claudionor Alves, diretor de segurança, riscos e prevenção do Grupo Carrefour Brasil, a nova política da empresa faz com que a maior parte do efetivo seja de negros, com pouco mais de um terço de mulheres. No Rio Grande do Sul, foram contratados 134 agentes para as seis lojas da rede no estado. No Brasil, são mais de mil profissionais, entre contratados e antigos terceirizados incorporados pela empresa.

Fonte: G1

 

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