Cerca de 600 pessoas são detidas após protestos no Chile

Ato político foi marcado para lembrar as manifestações de 2019. Em uma semana, haverá um plebiscito no país para decidir se o Chile terá uma nova Constituição.


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Confronto entre manifestantes e policiais durou até de noite em Santiago, no Chile (Foto: Esteban Felix/AP)

A polícia prendeu 580 pessoas durante os protestos de domingo (18) no Chile –atos que aconteceram de forma pacífica na maior parte do tempo.

Os eventos foram convocados para comemorar um ano do início das manifestações sociais no país.

Segundo o governo, 30 mil pessoas compareceram ao evento, que aconteceu na mesma praça de Santiago onde houve manifestações em 2019.

No começo da noite, alguns grupos iniciaram atos de violência nos arredores da praça, a cerca de 350 metros da manifestação principal. Pessoas encapuzadas atacaram duas igrejas, que foram destruídas pelo fogo.

Também ocorreram incidentes em outros bairros de Santiago e em outras cidades do país, que resultaram em um total de 580 detidos, 287 deles na região metropolitana.

Durante a noite houve saques e tentativas de saque; barricadas e ataques a quartéis da polícia, com um total de 107 incidentes graves em todo o país, segundo o subsecretário do Interior, Juan Francisco Galli.

A manifestação aconteceu uma semana antes do plebiscito que perguntará aos chilenos se eles querem mudar ou não a Constituição herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Fonte: G1

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