Cerca de mil pessoas participam de manifestação em apoio a Bolsonaro, em Lajeado

Carreata na tarde deste sábado também pediu aprovação do voto auditável; aproximadamente 400 veículos percorreram algumas das principais vias da cidade


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Foto: Ricardo Sander

A tarde deste sábado (1º), feriado do Dia do Trabalho, foi de manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas ruas de Lajeado. Na maior cidade do Vale do Taquari, os apoiadores do presidente foram às ruas vestindo as cores do Brasil para pedir que ele possa governar sem interferências, bem como a aprovação do voto auditável. A mobilização contou com cerca de mil pessoas, distribuídas em aproximadamente 400 veículos, segundo estimativa da organização.

VÍDEO: Carreata teve início junto à Univates

Vídeo: Ricardo Sander

A mobilização começou às 15h30 em frente ao Teatro da Univates, na Avenida Avelino Talini, percorreu as avenidas Senador Alberto Pasqualini e Benjamin Constant e terminou na Rua Santos Filho, no Parque Professor Theobaldo Dick, no Centro de Lajeado.

A maioria dos carros estava identificada com bandeiras do Brasil e alguns também com imagens de Bolsonaro. Carros de som acompanharam a manifestação e tocavam o hino do Brasil, canções gauchescas e de apoio ao presidente. Durante todo o percurso, a carreata ocupou somente uma pista, sempre deixando uma ou até duas vias liberadas para o tráfego normal.

Maioria dos veículos estava identificada com as cores e bandeiras do Brasil (Foto: Ricardo Sander)

Ao fim da mobilização, cerca de 200 pessoas permaneceram na Rua Santos Filho, no Parque dos Dick, em frente ao Ginásio Nelson Francisco Brancher, o Claudião, onde formaram um “corredor” com bandeiras do Brasil. A maioria dos participantes usava máscara. Pelo local os carros passavam e havia novos “buzinaços”. Os manifestantes também cantaram o hino nacional.

Após a carreata, manifestantes permaneceram no Parque dos Dick (Foto: Ricardo Sander)

O organizador da manifestação, Cauê Mallmann, um dos fundadores do Movimento União de Direita (MUD) de Lajeado, faz avaliação muito positiva da ação. “Teve muito mais carros que na anterior que nós tínhamos feito, quando tivemos apenas dois dias para nos organizarmos.” Em 15 de março de 2020, cerca de 500 pessoas, em 200 veículos, se manifestaram de forma semelhante.

Organizador do evento, Cauê Mallmann, do MUD (Foto: Ricardo Sander)

Mallmann destaca os dois pontos defendidos na mobilização. “Primeiramente o voto impresso. O voto da urna eletrônica que imprime o voto e ele cai na urna eletrônica selada, e a segunda pauta é apoio ao governo federal”, explica.

Entretanto, várias pessoas país afora e, até em Lajeado, se posicionaram inclusive com cartazes contra o STF e até pedindo intervenção militar/federal. “A nossa pauta não é contra o STF. Inclusive, as pessoas que a gente foi avisando, a gente foi falando que não tinha nada a ver com intervenção no STF e sim essas duas pautas mencionadas”, esclarece.

Algumas pessoas estavam com cartazes que pediam intervenção federal/militar (Foto: Ricardo Sander)

O que é o voto auditável

A bancada do PSL na Câmara dos Deputados lançou na última quarta-feira (28) um manifesto a favor da PEC 135, que muda o processo eleitoral já a partir das eleições de 2022, quando o sistema de votos seria de forma impressa e auditável. O principal objetivo é haver a possibilidade de auditoria em caso de suspeita de fraude no processo eleitoral.

Em sua live na última quinta-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro comentou a situação do voto auditável, que tramita no Congresso. “Tive contato com a liderança da Câmara, do Senado, para ver se nós aprovamos até setembro um voto auditável pela ocasião das eleições do ano que vem. O que é o voto auditável? Você vota, o voto é impresso em um papel, você concorda e aperta um botão e aquele papel, que não passa pela tua mão, cai dentro da urna”, explicou. O presidente criticou a “pouca transparência” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após as votações afirmando que eles não divulgam o número de votos para candidato por seção eleitoral.

VÍDEO: Após a carreata, manifestação prosseguiu no Parque dos Dick

Vídeo: Ricardo Sander

Texto: Ricardo Sander
ricardosander@independente.com.br

 

4 Comentários

  1. Fanatismo religioso e fanatismo político é um atraso! Com desemprego recorde fazendo passeata no dia do trabaalhador a favor do BOZO com a inflação batendo recorde veja o preço do arroz, óleo de soja, carne, gasolina, real desvalorizado, esse tipo de gente não quer o bem do Brasil nem dos brasileiros!

  2. Só se viu gente branca, rica ou que se acha rica, empresários ou com ótimo emprego ou seja, só teve aqueles que acreditam que quanto mais desigualdade tiver, melhor fica.
    Por favor, não censurem meu comentário.

  3. SR. MÁRIO !!! EU NÃO DEFENDO NENHUM POLÍTICO, POIS NÃO TENHO POLÍTICO DE ESTIMAÇÃO. SE PRECISAR PRENDER BOLSONARO, QUE PRENDAM PELOS CRIMES COMETIDO, MAS SOLTARAM LULA… RELIGIÃO NÃO TEM NADA A VER COM POLÍTICA, O SR. ESTÁ ENGANADO, POIS TEMOS EM TODAS, QUEM APÓIE BOLSONARO OU LULA. ACREDITO QUE O SR. NÃO ESTEJA SE REFERINDO AO BRASIL. NÃO MISTURE AS COISAS.

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