Cesta básica já compromete mais da metade do novo salário mínimo

Para comprar os alimentos básicos em janeiro, o trabalhador gastou 55,20% do piso, mesmo após aumento para R$ 1.212


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Cesta básica já compromete mais da metade do novo salário mínimo (Foto: Marcos Santos / USP Imagens)

O trabalhador que recebe um salário mínimo comprometeu em média, em janeiro de 2022, mais da metade (55,20%) do rendimento para comprar a cesta básica, mesmo com o reajuste de 10,18%, que elevou o piso nacional de R$ 1.100 para R$ 1.212, no começo deste ano. No caso de São Paulo, que tem a cesta básica mais cara do país, de R$ R$ 713,86, o comprometimento da renda chegou a 63,27%.

É o que mostra a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que analisa o valor dos produtos básicos em 17 capitais e compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social.

Em 2021, quando o salário mínimo era de R$ 1.100,00, o percentual que comprometia a remuneração foi de 58,91%, em dezembro, e de 54,93%, em janeiro. Em São Paulo, o porcentual em 2021 foi de 67,86%, em dezembro, e de 64,29%, em janeiro.

Fonte: Correio do Povo

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