Chefe da OMS: 2022 pode marcar o fim da pandemia

Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou, no entanto, que persistir em manter desigualdade global irá adiar fim desejado


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Foto: Getty Images

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu uma nota de esperança sobre como vencer a pandemia em 2022 em uma mensagem de véspera de ano novo, dizendo que o mundo tinha as “ferramentas para acabar com esta calamidade”, mesmo com novos casos diários de Covid atingindo novos recordes. Contudo, a postagem otimista do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que ele compartilhou no LinkedIn na quinta-feira (30), veio com um aviso: quanto mais a desigualdade persistir, mais a pandemia persistirá.

Dois anos depois do início da pandemia, as ferramentas disponíveis para combater a Covid-19 permanecem distribuídas de forma desigual ao redor do mundo. Na África, três em cada quatro profissionais de saúde permanecem não vacinados, enquanto as pessoas na Europa e nos Estados Unidos estão recebendo a terceira dose de reforço. Essa lacuna tornou as chances de novas variantes emergirem mais prováveis, “prendendo-nos em um ciclo contínuo de perdas, dificuldades e restrições”, disse Tedros.

“Se acabarmos com a desigualdade, acabaremos com a pandemia e com o pesadelo global que todos vivemos. E isso é possível”, acrescentou. Como parte de suas resoluções de Ano Novo, o chefe da OMS disse que trabalharia em colaboração com os governos para priorizar a distribuição de vacinas para iniciativas globais, como Covax Facility e AVAT, com a meta de vacinar 70% das pessoas em todos os países até meados de 2022.

Fonte: CNN

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