Cinco dos novos vereadores eleitos em Lajeado terão apenas um assessor

Com isso, Legislativo economizará cerca de um milhão; cinco dos atuais parlamentares já confirmaram manter dois assessores.


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Foto: Reprodução / Arquivo

Os novos rostos da Câmara de Vereadores de Lajeado já trouxeram algumas definições para a legislatura. Como já haviam anunciado durante a campanha, os parlamentares eleitos Paula Thomas (PSDB), Deolí Graff (PP), Alex Schimidt (PP), Márcio Dalcin (PSDB) e Heitor Hopp (PP) irão abrir mão de ter dois assessores – o que é permitido pela lei – e contarão com apenas um.

Atualmente, são dois salários diferentes para os assessores na casa legislativa:R$ 5.442,82 e R$ 3.794,36. Adriano Rosa (PSB) e Vavá (MDB), também novos eleitos, disseram que terão duas pessoas na equipe. Já Ana da Apama (MDB) e Fornari (PP) não responderam à reportagem até o fechamento da matéria, às 18h30 desta sexta.

Cinco dos atuais vereadores reeleitos para mais quatro anos disseram que irão permanecer com dois assessores. São eles: Sérgio Kniphoff (PT), Carlos Eduardo Ranzi (MDB), Eder Sphor (MDB), Lorival Silveira (PP) e Fabiano Bergmann, o Medonho (PP). Marquinhos Schefer (MDB) não respondeu à reportagem.

Medonho disse que sabe da necessidade de reduzir custos, mas que isso poderia ocorrer de outras formas. “Poderia ser estudado formas de reduzir CCs ou 20% dos salários de cada funcionário da Câmara. Minha votação expressiva na última eleição não foi um trabalho só meu, mas um trabalho em conjunto com meus assessores. Por isso gostaria de mantê-los, pois temos um compromisso muito grande com essas pessoas que votaram em mim”, diz.

Já Paula Thomas, que confirmou que contará com apenas um assessor, disse que a decisão se deu por uma questão de economia. “Eu optei ter um assessor por uma questão de economia, e por acreditar que dá para fazer mais com menos. Acredito que com um assessor a gente vai conseguir atender as necessidades e entregar um bom trabalho para a comunidade”, explica.

Deolí Graff segue na mesma linha de Paula e diz que isso já era algo que pautava em sua campanha. “Defendo a redução do custo do Poder Legislativo. A lei nos permite dois, mas não somos obrigados. Durante a campanha falei muito da responsabilidade do uso do dinheiro público, e isso precisa começar por mim. Penso que o não preenchimento de um dos cargos já é um começo”, ressalta.

Com estes cinco vereadores abrindo mão de dois assessores e contando com apenas um, se levar em conta que cada assessor custaria para a casa o menor valor, de R$3.794,36, o Poder Legislativo economizaria cerca de R$ 1.011.829,20 nos quatro anos da legislatura.

Texto: Caroline Silva
Legenda: jornalismo@independente.com.br

 

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