Colégio Evangélico Alberto Torres completa 130 anos no sábado

Atualmente, o colégio conta com mais de 1,5 mil alunos vindos de diferentes cidades da região


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Foto: Divulgação

Em 15 de janeiro de 1892, os imigrantes alemães, recém chegados à região, traziam em sua bagagem cultural a importância da educação e aqui priorizaram a implementação de uma escola para atender suas crianças e jovens. Assim, o Colégio Evangélico Alberto Torres, escola mais antiga em funcionamento no Vale do Taquari, completa 130 anos de atividades ininterruptas, promovendo educação de qualidade e, através dela, formando milhares de cidadãos.

Nesse contexto, as treze décadas passadas foram de muito trabalho e comprometimento com o legado deixado e na construção de processos educacionais cada vez melhores. A Escola Paroquial Evangélica cresceu, tornou-se internato, o Colégio Lajeadense; posteriormente, abriu o jardim de infância e recebeu, em 1941, o nome de Alberto Torres. A partir da década de 1940, a grande área localizada no Centro de Lajeado foi a Escola Comercial e ofereceu cursos técnicos em áreas administrativas. Logo após, veio o Ginásio Evangélico e o Curso Colegial Secundário. Ao abarcar todos esses serviços, a partir de 1966, o completo centro de educação passou a chamar-se Colégio Evangélico Alberto Torres, hoje também conhecido pela sigla Ceat.

Atualmente, o colégio conta com mais de 1,5 mil alunos vindos de diferentes cidades da região e atendidos em duas unidades: Lajeado e Região Alta. Na primeira, são 1,2 mil estudantes na Educação Básica, desde o Berçário (a partir dos 4 meses de vida) até o Ensino Médio e no Curso Técnico em Enfermagem, oferecido desde 2015. Na Unidade Região Alta, implementada em 2011, em Roca Sales, são acolhidos na Educação Básica cerca de 310 alunos. Para atender a comunidade escolar, são mais de 200 colaboradores que atuam em sala de aula, como professores, auxiliares e monitores, e em setores de coordenação pedagógica, administrativos, de limpeza e segurança.

O Ceat vem reforçando seu investimento na formação continuada dos profissionais, ação já historicamente priorizada e realizada pelos gestores do colégio. O desenvolvimento das competências cognitivas segue sendo de grande importância pedagógica e as competências socioemocionais são determinantes na formação de cidadãos preparados para os desafios e oportunidades do mundo.

Colégio Alberto Torres

O nome foi dado, ao então Colégio Lajeadense, em 1941, cumprindo norma da Secretaria de Educação do Estado, que determinava que os educandários recebessem nomes de patronos ou de santos. Naquele momento, os gestores optaram pela homenagem ao intelectual brasileiro Alberto de Seixas Martins Torres.

Planejamento Institucional

Tecer o futuro de acordo com os momentos históricos, suas oportunidades e desafios, é uma ação sempre presente na história do Ceat. Por meio do planejamento, os gestores do colégio puderam consolidar os objetivos da instituição e manter a sua sustentabilidade. Há pelo menos 20 anos, o Ceat estrutura de forma oficial o seu planejamento, contando com conceitos e o envolvimento de membros de diferentes grupos da comunidade escolar.

Em 2021, o Ceat deu início a mais um ciclo de Planejamento Institucional, com o intuito de estudar o cenário da educação e criar ações futuras da instituição. Os estudos e debates reuniram mais de 40 representantes de ambas as unidades do Ceat.

Os 14 objetivos estratégicos decididos pela instituição estão pautados em três dimensões: capacidade, vitalidade (crescimento, inovação e gestão) e valor. Para atingir os objetivos estão sendo articulados cinco programas institucionais.

Memórias

A Unidade Lajeado já conta com um espaço dedicado ao resgate histórico do colégio. O Memórias Ceat teve sua inauguração adiada devido à pandemia e, neste momento, está em fase de finalização. A sala, de 130 metros quadrados, está localizada no Bloco 4.

Desde 2018, a comissão organizadora, que tem à frente Marcello Motta, trabalha no resgate de dados, histórias e objetos relevantes na centenária história do colégio. Ao longo desses anos, foram resgatados documentos como as Normas de Convivência de 1913 e a escritura do terreno do prédio antigo, uniformes, instrumentos musicais, troféus, o escaninho da antiga Sala dos Professores, carteiras e o caíco usado nas enchentes. Além disso, fotos e vídeos foram digitalizados. A obra está sendo coordenada pelo arquiteto Rafael Gallarreta Fernandes, ex-aluno do colégio. AI/VM

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