Com cartazes e buzinaço, comerciantes de Teutônia promovem carreata nesta terça-feira

Protestantes pedem por reabertura e/ou flexibilização do comércio; prefeito Celso Aloísio Forneck diz que enviará ofício ao governo do Estado


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No começo da tarde desta terça-feira (09) lojistas e comerciantes de Teutônia realizaram uma carreata pedindo a reabertura e/ou flexibilização do comércio. Cerca de 80 veículos participaram do protesto, que teve saída em frente a Associação da Água e encerrou em frente a prefeitura municipal.

O barbeiro Jonas Pereira, faz questão de frisar que a carreta foi organizada e com o intuito de buscar respostas. “Essa carreata foi pacífica, sem aglomeração, não queremos cobrar, mas queremos saber o que irá acontecer com os comerciantes. Todo comércio que é responsável por levar o sustento de uma família, é essencial. Estamos lutando pelo mesmo direito, mas respeitando aquelas pessoas que foram a óbito por causa deste vírus”, destaca.

“É injusto”

A empresária Ana Julia Dietze, que participou do protesto, diz que não concorda que as indústrias possam continuar trabalhando. “Não adianta fábricas com mais de 500 mil pessoas trabalhando, enquanto nós, empresas pequenas, estamos fechados. Isso não tem lógica”, observa.

Já a proprietária de um Pet Shop Marina Borges Rodrigues, fala que não entende por que não pode trabalhar, já que sempre trabalhou com tele busca. “É injusto porque nosso trabalho sempre foi de tele, e seria como tele de almoço. Aqui é muito desorganizado. A gente não sabia que tinha saído um novo decreto na sexta-feira e a gente trabalhou normalmente na segunda e terça, e acabaram nos denunciando, mas realmente não sabíamos porque não nos comunicaram”, conta.

“Nós estamos com você”

A carreata encerrou em frente a prefeitura, onde representantes do grupo de manifestantes se reuniram com o prefeito Celso Aloísio Forneck e a vice Aline Röhrig Kohl. O prefeito garantiu que irá enviar um ofício ao governador Eduardo Leite solicitando flexibilização aos comércios não essenciais do município. “Passamos para o pessoal que veio representa-los para vocês fazerem um documento com todas as assinaturas que conseguirem. Até quinta-feira iremos entregar um ofício pessoalmente ao governador declarando o apoio ao movimento de vocês. Nós estamos com vocês”, afirma.

Texto: Caroline Silva
jornalismo@independente.com.br

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1 comentário

  1. Se o governo tivesse comprado as vacinas meses atrás quando o mundo inteiro comprou menos o governo brasileiro, não precisaríamos estar parados hoje, aliás, há tempo que o comércio e a economia já estariam recuperando. Agora vem esse pessoal com bandeirinha do Brasil e gritando Bolsonaro e achando que a culpa é do Governador. Faça-me o favor. Atolem o bumbum de leite condensado e fiquem quietos.

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