Estreiam nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (4) os filmes:

A Autópsia de André Øvredal – Com Emile Hirsch, Brian Cox
A Filha de Simon Stone – Com Odessa Young, Paul Schneider
A Mulher Que Se Foi de Lav Diaz – Com Charo Santos-Concio, John Lloyd Cruz
Beduíno de Júlio Bressane – Com Alessandra Negrini, Fernando Eiras
Clash de Mohamed Diab – Com Nelly Karim, Tarek Abdel Aziz
Éden de Bruno Safadi – Com Leandra Leal, João Miguel
Melhores Amigos de Ira Sachs – Com Theo Taplitz, Michael Barbieri
Ninguém Entra, Ninguém Sai de Hsu Chien – Com Letícia Lima, Danielle Winits
Norman: Confie em Mim de Joseph Cedar – Com Richard Gere, Dan Stevens
Rock Dog – No Faro do Sucesso de Ash Brannon – Com Luke Wilson, J.K. Simmons
Sobre Viagens e Amores de Gabriele Muccino – Com Matilda Lutz, Brando Pacitto

No cinema de Lajado não temos novidades em relação a semana anterior. Entre estas estreias no Brasil, destaque para o filme “A Autópsia”, que adiciona clima de suspense em um necrotério. Este cenário que normalmente é retratado como sujos e com geladeiras mortuárias com portas que não fecham direito, mesas que rangem ou qualquer outro elemento propício a causar sustos e assombros que é explorado pelo diretor André Øvredal.

A produção constrói um suspense eficiente e claustrofóbico, protagonizado por um pai e filho responsáveis por investigar a causa da morte de uma jovem não-identificada.

O filme se passa numa pequena cidade do interior da Virgínia, o que parece abrir as portas para o gótico americano dar o tom. A trama acontece em poucas horas de uma noite de tempestade forte, quando o xerife local (Michael McElhatton) chega ao necrotério comandado pelo médico Tommy (Brian Cox) e seu filho Austin (Emile Hirsch) com o cadáver de uma garota (Olwen Kelly, que passa o filme completamente imóvel e aterrorizante apenas com o olhar), encontrado meio enterrado num subúrbio onde ocorreu um massacre.

Para o crítico de cinema Alysson Oliveira, do Cineweb, “A autópsia” é o tipo de filme sobre o qual não se deve falar muito porque isso tiraria o prazer da descoberta incrédula junto com a dupla que realiza o procedimento.

A resolução está ligada a uma dívida histórica e opressão feminina, e é, talvez, um tanto frustrante na maneira em que se apresenta, mas completamente coerente dentro da narrativa. De qualquer forma, com seu peculiar bom humor, o escritor Stephen King elogiou o filme no Twitter, chamando-o de “visceral”. Melhor trocadilho não existe para o definir.

No cinema de Lajeado seguem em cartaz os filmes Guardiões da Galáxia Vol. 2, Velozes e Furiosos 8, A Cabana, Os Smurfs e a Vila Perdida e O Poderoso Chefinho. NH/G1

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