Com preço em alta, usuários avaliam se GNV ainda é vantajoso

"Fazem dez anos que uso o GNV para o trabalho, se continuar subindo não sei como fazer", diz Carlos Dalvitt


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Foto: Arquivo Pessol / Divulgação

Há anos o Gás Natural Veicular (GNV) foi uma opção para motoristas que rodavam muito e precisavam economizar. Mas com o aumento de 48% nos últimos seis meses, os usuários estão reavaliando esta opção.

O lajeadense Carlos Dalvitt trabalha como vendedor de churros de porta em porta há 20 anos, e optou em utilizar o Gás Natural Veicular (GNV) por uma questão de economia. “Rodo cerca de 90 quilômetros por dia vendendo churros, e optei pelo GNV por ser mais em conta”, salienta ele.

Vendendo churros há 19 anos, Isaque da Rosa circula por várias cidades da região, e encontrou no GNV a economia que precisava, mas se diz preocupado com os constantes aumentos. “Por enquanto vejo muitas vantagens, mas os aumentos me preocupa”, diz Isaque.


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Segundo Carlos Dalvitt, além de ser mais barato, o GNV também faz mais quilômetros que a gasolina. “Rodando com o meu carro na gasolina, fazia 12 quilômetros com um litro e pagando cerca de R$ 6, 00 o litro. Com o GNV, faço 13 quilômetros com um metro cúbico e pago R$ 4,89 o metro cúbico”, salienta Dalvitt.

Além dos aumentos constantes dos últimos seis meses, outro problema é a demora no abastecimento, que leva entre 10 a  25 minutos. “Teve vezes que demorou tanto que fui sem por o gás e rodei na gasolina mesmo”, desabafa Carlos.

Muitos motoristas do Vale do Taquari têm ido instalar o kit gás e fazerem a manutenção de seus veículos em Santa Catarina, apesar da distância, tanto Carlos com o Isaque dizem que a viagem compensa pelos preços aplicados pelos comerciantes do Estado vizinho.

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