Comitê multifuncional inicia avaliação dos impactos da pandemia no cenário econômico de Teutônia

Coordenado pela CIC, o grupo conta com a participação de 14 pessoas


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Foto: Fernanda Thaís Kolling / Divulgação

Na tarde desta terça-feira (16), ocorreu a primeira reunião do Comitê Temporário para Enfrentamento dos Impactos Econômicos da Covid-19 em Teutônia. Coordenado pela Câmara de Indústria e Comércio (CIC), o grupo conta com a participação de 14 pessoas, com o envolvimento de representantes de entidades e cooperativas parceiras, Poder Público municipal e lideranças locais.

O comitê busca avaliar os impactos econômicos decorrentes das ações restritivas, motivadas pela pandemia, em toda extensão das atividades econômicas de Teutônia; definir ações de contingência para os setores econômicos, minimizando os impactos; e direcionar e acompanhar as ações de contingência, para garantir que sejam implementadas por grupos ou responsáveis diretos.

“Estamos formando um grupo multifuncional. O grande ‘produto’ que esperamos ter a partir das reuniões iniciais é um plano de ação, seja por conta da entidade CIC, do Poder Executivo ou das empresas. Queremos ir além do campo das ideias, colocando essas ações em prática”, destacou o consultor da CIC, Eduardo Bockel, detalhando o método de trabalho, dividido em diagnóstico, definição do problema , ideação e especificação.

Na oportunidade também foi analisado o perfil socioeconômico de Teutônia, baseado em estudo desenvolvido pelo Sebrae, no ano passado. O relatório aborda o perfil econômico (potencial de consumo, finanças municipais, compras governamentais, características empresariais e agropecuárias), o perfil demográfico, o perfil social (indicadores de educação) e a infraestrutura.

Outro documento que norteou a discussão foi disponibilizado pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul) no mês de março, com detalhamento do cenário econômico do Brasil e do Rio Grande do Sul, considerando especialmente os segmentos do comércio, da indústria, do agronegócio e dos serviços; taxa de juros, de câmbio e de inflação; desempenho do PIB e empregos. “O Estado fechou 2020 com saldo negativo de 20,2 mil vagas de emprego, situação que atinge o Vale do Taquari e o município. As maiores demissões ocorreram no segmento de serviços”, apresentou Bockel.

Por fim, levantamento do grupo considerou quais atividades econômicas serão mais impactadas; quais podem ser os reais impactos econômicos; e qual o nível de barreiras/proteções existentes nestas atividades que serão impactadas.

O presidente da CIC, Airton Roque Kist, citou a possibilidade de retomada da cogestão diante da bandeira preta do modelo de distanciamento controlado no Estado. “Essa é uma das reivindicações da entidade, procurando encontrar alguma possibilidade de atuação do comércio, como o take-away, uma probabilidade de retomada”, adiantou, avaliando de forma positiva a primeira atividade do Comitê: “feliz em poder contar com essas mentes pensantes por um objetivo”.

A vice-prefeita Aline Röhrig Kohl valorizou o trabalho iniciado. “Enquanto Poder Público, estamos trabalhando em várias frentes. A questão econômica nos preocupa muito, sem deixar faltar atendimento na área da saúde. Estamos buscando possibilidades, e os números apresentados são muito importantes para essa avaliação”, disse.

O Comitê volta a se reunir na próxima semana para dar continuidade aos trabalhos. AI/VM

 

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