Em meio a tantas discussões e discordâncias, há uma certeza em relação às rodovias estaduais que passam pelo Vale do Taquari: a necessidade de melhorias. Partindo deste ponto, a concessão para iniciativa privada se mostra como a única solução possível para que os investimentos sejam feitos. E é justamente na forma como tudo isso está sendo conduzido que existem muitos questionamentos.
O edital para concessão das rodovias do bloco 2 foi publicado nesta quinta-feira (2). O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, entende que a concessão é necessária, mas que ainda há dúvidas neste processo liderado pelo Governo do Estado.
“O Vale do Taquari não conhece os 400 quilômetros da concessão, conhece apenas as obras necessárias aqui e isso naturalmente impacta no valor da tarifa. Isso pode ser objeto de discussão, e o que todo mundo busca é uma rodovia de qualidade e uma tarifa justa, que caiba no bolso de cada um. A posição de Lajeado é de que é importante a concessão, mas antes da publicação do edital, deveria ter superado todas as dúvidas e, por isso, como não foi feito, o edital não deveria ter sido publicado”, comenta Caumo.
O bloco compreende trechos das rodovias ERS-128, ERS-129, ERS-130 e RSC-453, localizadas no Vale do Taquari, e das rodovias ERS-135, ERS-324 e BR-470, que conectam Nova Prata, situada no Alto Taquari, à cidade de Erechim, no norte do Estado.
Texto: Nícolas Horn
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Caumo, como prefeito de Lajeado, a principal cidade da Região, vc deve estar ao lado dos demais municípios na busca de entendimento. A concessão é necessária e trará melhorias, mas tem que ser bom para todo o Vale do Taquari, da forma que esta sendo apresentada estamos excluindo a parte alta do vale, sem falar no valor do pedágio, uma vergonha se pensarmos em nosso atual momento econômico.
Precisamos do pedágio, mas um pedágio justo para todos.