As aulas das redes estadual e municipal de ensino do Rio Grande do Sul foram suspensas em março deste ano devido a pandemia da Covid-19. A proposta inicial, por parte do executivo estadual, era para retomada a partir do dia 31 de agosto, o que não aconteceu. Nesta terça-feira (1º) o governo apresentou um novo cronograma com a ideia de retornar com os encontros presenciais em setembro, de forma escalonada, concluindo o processo em novembro.
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As etapas começariam pela Educação Infantil em 8 de setembro, passando pelo Ensino Médio e Ensino Superior, em 21 de setembro, e o Ensino Fundamental, entre 28 de outubro (anos finais) e 12 de novembro (anos iniciais). Conforme o diretor do 8º núcleo do Cpers-Sindicato, com sede em Estrela, Gerson Luis Johann, o momento é de apreensão e debates. “Estamos dialogando com a categoria, fazendo reunião com direções de escolas para trocar algumas informações e construir uma postura quanto a isso. Nós consideramos precipitado esse calendário do governo do estado”, relata.
Johan justifica o posicionamento dizendo que o governador Eduardo Leite está dando um prazo maior para retomada das atividades nas escolas estaduais, porém, não se sabe como será o processo de contaminação do coronavírus nos próximos dias. “Nos solidarizamos com colegas de outras redes, como as municipais, que a abertura está prevista já para há alguns dias, com a educação infantil. Acreditamos que não existe possibilidade nesse momento de fazer essa retomada”.
O presidente do Cpers também informa que foram feitas pesquisas com famílias, mostrando que maioria das pessoas, assim como os prefeitos da região, que compõem a Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), não concordam que o calendário de volta às aulas comece pela Educação Infantil. “São muitas posições nesse momento e nos mantemos abertos para conversas, diálogos e atento a essa situação, que é diferente e está gerando muito estresse, nos professores e também nos alunos. Fica a pergunta, será que é o momento certo de voltar? Será que não é mais importante preservar a vida, saúde das pessoas?, questiona. Ele defende que o governo não está ouvindo as pessoas, e sim, simplesmente apresentando um calendário que precisa ser seguido.
Reunião com equipes diretivas da região
Nesta quarta-feira (2), está marcada para 18h, uma reunião virtual com membros do Cpers e equipes diretivas de todas as escolas estaduais da região. “Foram convidados cerca de 80 direções de escolas, que tem como objetivo trocar informações. Estará presente a presidente do Cpers, professora Elenir Aguir, advogado do sindicato, Marcelo Fagundes, e assim procuramos construir um diálogo com as escolas para entender o que é melhor para todos, professores, alunos e comunidade”, relata o presidente do 8º núcleo.
Texto: Gabriela Hautrive
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Esse sorrisinho cínico aí debochando da nossa cara…. tá rindo pq teu salário tá garantido né pelegão ! Sindicado = PT = Contra desenvolvimento = Quanto pior melhor
Baita FDP,se não tivesse COVID estaria chamando para greve, tudo para ficar parado em casa, teu salário todo mês na conta neh seu merda.
Comércio e Indústria levando vcs nas costas, tá mais que na hora de retornar, qual a diferença de vcs com o resto do povo.
VAGABUNDO