Conversas difíceis geram grandes resultados. Em 2022, tenha coragem para tê-las

Saiba três pontos fundamentais para se observar antes de iniciar uma conversa considerada difícil


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Foto: Ilustrativa

Durante o último final de semana, estivemos reunidos no litoral, entre amigos, para celebrar a chegada do novo ano. Dentre as inúmeras e prazerosas conversas, escutei do amigo Ricardo Diedrich, o anfitrião, a seguinte frase: conversas difíceis geram grandes resultados. Fiquei pensando em quantas conversas difíceis eu já tive em minha vida e também em quantas deixei de ter. Mas o que podem ser essas tais “conversas difíceis”?

Pode ser uma dissolução de sociedade (formal ou informal), um distrato advocatício, uma resposta a uma proposta ofensiva, um divórcio, um feedback desafiador, ou até mesmo o convencimento de alguém que precisa de ajuda mas não está disposto a ser ajudado…

Nossas vidas são feitas de conversas, porém, conversas desafiadoras não são tão frequentes para a grande maioria de nós. Há três pontos relevantes que, ao meu ver, devem ser observados nessas horas. O primeiro deles é o ambiente no qual a conversa ocorrerá. A estrutura é parte fundamental da mensagem e jamais deve ser negligenciada. Por isso, não devemos ter grandes conversas em lugares comuns.

O segundo ponto refere-se à robustez das evidências que levaremos para essa conversa. Evidências fortes fortalecem o poder de influência, da mesma forma que a ausência de evidências deixa raquítico o poder de convencimento. O terceiro ponto é a observação do momento em que teremos a conversa. O conhecido “timing”. Quando os ânimos estão aflorados ou frios demais, pode comprometer os resultados. Não tão perto, nem tão longe, no que se refere ao tempo, pode ser um bom balizador.

Lembro que há coisas que não podem esperar, em função das consequências que a falta de conversa podem gerar. Depois dessa breve reflexão, tomei uma decisão: usarei o ano de 2022 para ter todas as conversas difíceis que preciso ter. Espero que, ao final dele, os resultados sejam os melhores. Se essa mesma reflexão servir para você, encoraje-se e mãos à obra. Forte abraço e até a vitória, sempre.

Gustavo Bozetti (@gustavobozetti), diretor da Fundação Napoleon Hill e MasterMind RS

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