Coronavírus, caos nos atendimentos e os critérios de vida e morte

Promotor de Justiça Sergio Diefenbach estreia no quadro "Direto Ao Ponto".


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Promotor Sérgio Diefenbach, integrante do Ministério Público em Lajeado (Foto: Tiago Silva / Arquivo / Rádio Independente)

O promotor de Justiça Sergio Diefenbach estreou nesta quinta-feira como integrante dos comentaristas do quadro “Direto Ao Ponto”, dentro do programa Troca de Ideias, nas manhãs da Rádio Independente. Em sua primeira participação, o integrante do Ministério Público falou sobre o coronavírus. Ele ressaltou que a doença é algo novo e variável, ao lembrar as mutações que estão se espalhando por estados e países.


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Diefenbach abordou as medidas de ação e reação para enfrentar a pandemia, como uso de máscara, isolamento social, distanciamento social e restrição de mobilidade urbana. “Isso no mundo inteiro é o que se aplica de medidas não farmacêuticas”, explica. De medidas farmacêuticas, são as internações, medicações e vacinação, destaca.

Ele lamenta que a sociedade não conseguiu cumprir de modo adequado o distanciamento social para conter a disseminação da Covid-19. “Todas essas são medidas preventivas para diminuir o contato entre as pessoas, porque é no contato entre as pessoas que o vírus se propaga”, lembra.

“Chegando no caos, nós estamos numa situação de guerra”, analisa o promotor. “Numa situação de guerra, as normas são outras. As normas são de sobrevivência. Há critérios de vida e critérios de morte, critérios inimagináveis no Século XXI, mas estamos enfrentando isso. Nós já vimos que no norte do estado teve um cidadão que morreu por falta de atendimento. Essa é situação mais dramática que uma sociedade pode enfrentar, e estamos nos aproximando dela”, percebe.

 

 

 

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