Quatro dias após o incêndio em um centro terapêutico de Carazinho, apenas duas vítimas tiveram os corpos identificados e puderam ser sepultadas. Uma delas foi reconhecida ainda no hospital, quando chegou a ser internada com vida, e a outra foi identificada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) por meio da arcada dentária. De acordo com o IGP, o estado dos outros nove corpos incendiados impossibilitaram uma primeira tentativa de reconhecimento.
Os materiais genéticos de todos foram coletados e levados para o Departamento de Perícias Laboratoriais, em Porto Alegre. No laboratório, as amostras serão processadas e inseridas no Banco de Perfis Genéticos (BPG/IGP). Da mesma forma, os materiais cedidoss pelas famílias serão colocadoss no Banco, em busca do “match”, ou seja, que o sistema aponte a coincidência genética. Depois que as amostras são coletadas, o processo pode levar até 30 dias, apontou o IGP.
Somente após essa identificação o corpo pode ser liberado para os procedimentos fúnebres. Por enquanto, elas estão em gavetas individuais e numeradas no cemitério de Carazinho, sob custódia do Estado.
Fonte: Correio do Povo