Defesas Civis da região voltam a discutir sistemas de monitoramento de enchentes

Grupo microrregional é formado por chefes de Defesa Civil da região que buscam melhorar comunicação entre os municípios em momentos adversos


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Microregional foi criada em maio deste ano e pretende se reunir mensalmente (Foto: Caroline Silva)

Os chefes de Defesa Civil do Vale do Taquari seguem mobilizados em ações de identificação de desastres após a enchente de 2020 que atingiu a região. Em maio deste ano foi criada uma microrregião do Vale do Taquari, grupo formado por representantes da Defesa Civil. Na tarde desta quinta-feira (29) ocorreu a segunda reunião dos integrantes, que contou com a presença do Gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Serviço Geológico do Brasil, Franco Turco Buffon.


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Gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Serviço Geológico do Brasil, Franco Turco Buffon (Foto: Caroline Silva)

O especialista realizou uma apresentação dos sistemas de alerta, das melhorias previstas e dos resultados da colaboração entre municípios e o CPRM. Ele mencionou o sistema alerta hidrológico que servirá de ajuda às Defesas Civis. “Seria o monitoramento hidrológico das estações que medem os níveis dos rios e das chuvas nas cidades e também do nosso alerta hidrológico, que é um sistema que reúne os dados, divulga os dados do monitoramento dos níveis e da chuva e faz um processamento desses dados para divulgação para auxiliar as defesas civis, conversamos sobre as ferramentas que temos disponíveis e como a gente consegue aplicar isso da melhor maneira aqui na bacia do Rio Taquari”, explica.

O secretário municipal de Segurança de Lajeado, Paulo Locatelli, voltou a destacar a importância da microrregião para melhorar o tempo de resposta em caso de enchente. “Queremos melhorar a resposta frente a qualquer momento adverso e nos reunimos  no sentido de fortificar nossas ações municipais e melhorar as condições de segurança em eventos adversos. No momento que nós conseguimos unir vários colegas, várias cidades, conseguimos melhorar as ações. Se tiver qualquer situação de alerta, seremos mais efetivos”, ressalta.

Na reunião o grupo demonstrou interesse em realizar um ‘simulacro’, um teste entre alguns municípios em caso de enchente. Locatelli diz que a simulação irá ocorrer em dia de tempo firme. “Por exemplo amanhã ao meio-dia vamos simular que em tal cidade começa a chover, a primeira atingida será a cidade B, e Lajeado será 10h depois, então tal hora nós precisamos estar preparados com a resposta, caminhões, a forma de remoção, e assistência médica, então é bom para testar todos os movimentos estratégicos e salvamento para uma situação que pode ocorrer”, comenta.

Na reunião, os representantes das Defesas Civis puderam tirar dúvidas acerca do funcionamento das réguas e das maneiras de melhorar as cotas e previsões em cada localidade.

Texto: Caroline Silva
jornalismo@independente.com.br

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