Depois de comprar área de terra, família não consegue plantar devido ao preço dos insumos

"Tínhamos planos de comprar a terra e já sair plantando, mas vimos que preparar a terra e comprar sementes é muito caro", diz Justina Martinelli


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Foto: Joel Alves

A família que morava na cidade de Capitão sonhava em ter o seu próprio pedaço de chão e viver do que ela produzisse, mas não foi bem assim que aconteceu.

No início de 2019, Valdemar de Jesus (44), Justina Martinelli (53) e um filho compraram dez hectares de terra na localidade de Arroio Grande Superior, em Arroio do Meio.

O objetivo era viver deste pedaço de chão, plantando milho, aipim, hortaliças e criando animais para a subsistência.


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Logo depois de comprarem o sítio, Justina perdeu o emprego na fábrica de calçados e Jesus caiu do pavilhão que montava em Caxias do Sul, passando 23 dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Na queda quebrou o pulso esquerdo, perdendo parte do movimento e da força.

Sem trabalho e ganhando apenas o benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) o casal percebeu que produzir seria mais difícil do que imaginavam. “Tínhamos planos de comprar a terra e já sair plantando, mas vimos que preparar a terra e comprar sementes é muito caro”, relata Justina.

Apesar das dificuldades, o casal resolveu plantar quatro mil pés de alface, mas sem achar comparador, acabaram apodrecendo na horta. “Tínhamos a promessa de compra, mas isso não aconteceu e perdemos tudo”, lamenta Jesus.

Agora o casal espera que 2022 seja melhor do que os dois últimos anos.

Texto: Joel Alves

4 Comentários

  1. Percebe-se que é uma família digna e honesta. Porém tiveram percalços da vida e o principal é que parece, tentaram agir sozinhos na aventura. Tudo pode dar certo ainda mais precisam buscar orientação nos lugares certos, prefeitura e órgãos de apoio a pequenos agricultores e um bom começo. A desculpa dada está mascarada por outra coisa. Seria falta de conhecimento???

  2. Cada vez mais este meio comunicativo apela para histórias comoventes com teor duvidoso. São reportagens de pessoas que parecem precisar da pena e misericórdia de outros… Lamentável ter alguém que se presta em buscar informações deste tipo. Sugiro à independente buscar histórias de sucesso que inspirem e possam motivar, mostrando que pessoas de classes menos abastadas podem ter sucesso e mostrando principalmente a força de nosso vale.

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