Na entrevista deste sábado (6), Aline Silva recebe na bancada do programa Papos de Mulher a Inauã Weirich Ribeiro. Ela é graduada em História, mestra e doutoranda em Ensino. Em pauta, a história do Dia Internacional da Mulher: como a data surgiu, se perpetuou e a importância nos dias atuais.
Inauã destaca a importância de comemorar da data. Segundo ela, o dia é um momento de realizar uma reflexão sobre a luta e as conquistas das mulheres, principalmente por igualdade e respeito ao longo da história. Se pensar na comemoração, sem levar o contexto histórico, a data não fará sentido, pontua. “É preciso entender o contexto histórico [..], para não voltar a cometer os mesmos erros.”
“É importante que as mulheres percebam que para ela ter o direito ao voto, ter um trabalho, um salário, ser reconhecida profissionalmente, ser empresária, ela precisou ter estes direitos garantidos e, estes direitos, foram garantidos pelas lutas das mulheres.” Ela reforça que faz pouco tempo na história da humanidade que as mulheres foram reconhecidas como sujeitos iguais aos homens.
A partir da Constituição de 1967 que começou a firmar-se a igualdade jurídica entre homens e mulheres, mas foi a Magna Carta de 1988 que igualou homens e mulheres em direitos e obrigações. “Uma mulher de 90 anos teve, apenas, 1/3 da vida com direitos iguais aos homens.”
Surgimento da data
Inauã explica que o dia 8 de março surgiu dentro do movimento comunista. O Dia Internacional da Mulher era comemorado como Dia Internacional das Mulheres Trabalhadoras. Quando ele é instituído pela ONU, é retirado o nome Trabalhadora.
O evento histórico que inspirou a celebração do 8 de março como Dia Internacional da Mulher é motivo de controvérsias, segundo a estudante, e existem várias versões sobre o tema. Todas versões chegam ao mesmo “lugar”: a data foi criada para homenagear as lutas das mulheres, entre a segunda metade do século 19 e o início do século 20, por respeito, qualidade de vida e igualdade de direitos.
A versão mais conhecida é a da marcha das tecelãs de Nova York, em 8 de março de 1857, na qual as trabalhadoras reivindicavam melhores condições de trabalho, redução da carga horária e salários iguais aos dos homens. Na época, a jornada de trabalho era de até 16 horas diárias e os salários das mulheres eram 60% inferiores aos dos homens.
Uma das versões sobre o desfecho dessa marcha é de que 125 operárias morreram queimadas em um incêndio dentro de uma fábrica que estaria fechada.
Assista à entrevista e ao programa na íntegra via live
Papos com quem sabe
No quadro Papos com quem sabe deste sábado (6), a especialista em marketing e idealizadora do Atelier de Mkt em Venâncio Aires, Ana Cláudia Kist fala sobre pontos de contato com o cliente.
Ouça o quadro!
Estilo, por Douglas Petry
Moda, arte, decoração, estilo e bom gosto são pautas para o consultor Douglas Petry no quadro “Estilo”.
Nesta edição ele fala sobre a Família Real Inglesa. Ouça!
Na Cozinha: Salgadinho de queijo
com Daniel Bortolini.
Ingredientes:
- 4 ovos
- 2 xícaras de queijo ralado (colonial)
- 1 colher de sopa sal
- 1 punhado de salsa picada bem fina
- 1/2 copo de azeite
- 1 xícara de água
- Farinha até chegar no ponto
Preparo
Junte todos os ingredientes (exceto a farinha) e depois vá colocando a farinha, amassando até chegar no ponto. Faça os palitos de queijo e frite em óleo bem quente. Está pronto!