Foto: Reprodução / Vídeo do Whatsapp

Cinco alunas do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, o Castelinho, de Lajeado, foram suspensas depois de terem participado de uma briga, na manhã desta terça-feira (09). Um grupo de estudantes registrou o conflito, que teve empurrões, socos, puxões de cabelo e pontapés. O vídeo acabou viralizando nas redes sociais, a partir da divulgação em aplicativos de mensagem. As adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, devem voltar à escola apenas na segunda-feira (15).


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Registrado no intervalo entre as aulas, por volta das 10h, o enfrentamento foi decorrente de desavenças anteriores, de acordo com a diretora Evenise da Costa Pires.

Diretora do colégio lamenta divulgação das imagens nas redes sociais. (Foto: Natalia Ribeiro)

“O desentendimento entre as adolescentes vinha ocorrendo desde o ensino fundamental, no entanto, o Castelinho não tinha conhecimento”, adverte. As adolescentes eram alunas da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Dom Pedro I, no Bairro Jardim do Cedro.

As menores foram separadas pelos alunos do colégio, que perceberam o tumulto e interferiram na briga. “Acreditamos que elas tenham se encontrado num espaço sem vigilância permanente. Quando as monitoras alcançaram o grupo, elas já tinham sido separadas”, explica a diretora.

Utilizado para registrar a briga, o celular não é permitido na escola. A diretora reconhece a dificuldade de impedir a entrada dos aparelhos. “Temos uma luta diária. No recreio eles estão livres e fazem o uso. Sempre tentamos alertar quanto à utilização inadequada do celular”, explica.

Cerca de 700 alunos são atendidos pelo Castelinho no turno da manhã, quando ocorreu a briga. (Foto: Natalia Ribeiro)

Depois de serem identificadas, as adolescentes foram encaminhadas para a direção. Os pais e os responsáveis pelas garotas foram chamados na escola e informados sobre o ocorrido. O regimento do Castelinho orienta para suspensão em caso de agressão, o que foi aplicado. O caso não foi encaminhado à Brigada Militar, sendo feito apenas registro interno.


 Veja o vídeo da briga  

Imagens foram desfocadas para preservar identidade das adolescentes. (Vídeo: Reprodução / Whatsapp)



Retorno

A volta das adolescentes será acompanhada pelas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipaves), instituídas em lei estadual com o apoio do Judiciário, da Promotoria, do Conselho Tutelar e da Brigada Militar. Segundo a diretora da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Greice Weschenfelder, serão promovidos círculos de restauração com as menores envolvidas na briga.

O grupo de ajuda é composto de alunos, professores e pais. “Teremos de trabalhar a volta dessas meninas, o que deve ser realizado durante todo o ano letivo”, afirma Greice. NR

 

 

4 Comentários

  1. “O caso não foi encaminhado à Brigada Militar, sendo feito apenas registro interno.” Agressão é caso de polícia sim!

  2. Se com essa pancadaria a escola não chama a polícia então só mesmo em caso de morte para remover o corpo né…

  3. Sempre teve briguinhas em colégios… vamos parar com a hipocrisia.
    Polícia pra isso? Tão de brincadeira.

  4. espaço sem “Acreditamos que elas tenham se encontrado num espaço sem vigilância permanente. Quando as monitoras alcançaram o grupo, elas já tinham sido separadas”, Evenice menos

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