Documentos indicam que Brasil desistiu de mais de 40 milhões de doses do Covax

Meios de comunicação obtiveram acesso aos documentos, que foram enviados para os senadores da CPI da Pandemia


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Foto: Mahmoud Hjaj - 3.mar.2021/Anadolu Agency via Getty Images

Documentos sigilosos entregues à CPI da Pandemia e obtidos pela CNN indicam que o governo federal desistiu de comprar mais de 40 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 ao negociar com o Covax Facility, o consórcio internacional sob supervisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi).

Trocas de comunicações diplomáticas entre a Embaixada do Brasil junto à OMS em Genebra, o governo brasileiro e a Gavi registram que o país inicialmente fecharia com o Covax por uma cota de vacinas que pudesse imunizar 20% da população brasileira e, às vésperas da assinatura do contrato, mudou de ideia, reduzindo esse percentual para 10%. Na prática, isso representou que o Brasil deixou de fechar a compra de 85 milhões de doses para ficar com metade dessa quantidade, 42,5 milhões de doses.

Os documentos também registram que, durante as negociações de adesão do Brasil ao Covax, o general Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde, pediu para ter uma reunião com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

Fonte: CNN Brasil

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